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José Américo de Almeida e o Estado Maior do Coronel José Pereira Lima na Guerra de Princesa

14 de maio de 2024

Como José Américo de Almeida descreve o Estado Maior do Coronel José Pereira na Guerra de Princesa em 1930, no seu livro “O Ano do Négo”, que estou relendo:

“Chefes:

José Pereira Lima

Antônio Cordeiro Florentino

Manuel Carlos de Andrade Lima

José Frazão de Medeiros Lima

Marcolino Pereira Diniz

Manuel Rodrigues Senhor

Feliciano Florêncio Medeiros

Antônio Pereira  Lima

Manuel Cardoso da Silva.

 

E continua Zé Américo:

Manuel Cordeiro de Andrade Lima e Antônio Pereira Lima eram irmãos de José Pereira. E eram seus cunhados: Manuel Cardoso da Silva, Inocêncio Justino Nóbrega e Marcolino Pereira Diniz.

Marçal Florentino Diniz era cunhado e sogro.

Sinhô Salviano, com 37 anos e residente em Patos (hoje Irerê). Era agricultor e criminoso no Ceará, por ter assassinado um tio e padrinho. Foi absolvido em 1939.

Horácio Virgolino, com 35 anos, residente em Princesa, agricultor e afilhado de José Pereira. Morreu em Tavares, em combate.

Augusto Antas Florentino, com 45 anos, agricultor e comerciante, compadre de José Pereira. Atacou Santana dos Garrotes, em 28 de fevereiro de 1929, nas vésperas da eleição de 1º de maio de 1930.

Luiz do Triângulo (Luiz Pereira de Sousa), com 32 anos, agricultor, residente em Patos. Chefiou o ataque a Teixeira em fevereiro de 1930, deslocando-se depois para Tavares, onde resistiu à ofensiva do tenente João Costa. Entrou em contato com as tropas legais em Água Branca e em Patos ofereceu resistência à entrada da força comandada pelo tenente Raimundo Nonato.

José Ferreira, com 40 anos, residente em Belém, do município de Princesa. Comerciante e agricultor. Tomou parte nos combates de Tavares, Nova Olinda e Manguenza, onde foi morto, em maio de 1930, pela volante do sargento Vicente Chaves.

Manuel Carlos de Andrade Lima, com 50 anos de idade. Chefiou a retomada de Tavares, quando tombaram 17 dos seus cabras. Manteve-se em armas até o fim da luta.

Antônio Cordeiro Florentino, proprietário, com 40 anos de idade. Chefiou um grupo durante toda a luta, operando em Tavares, Água Branca e Patos.

José de Tal (vulgo Caixa de Fósforo), com 27 anos, natural de Pageú. Tinha sido soldado da força pernambucana. Tomou parte nos combates de Patos, Tavares e Água Branca, onde foi ferido e transportado para o Hospital de Princesa, aí morrendo, em junho de 1930.

Pedro Rodrigues (vulgo Lindou), com 30 anos de idade, filho de Conceição, Paraíba, agricultor e criador. Chefiou grupo em todos os setores.

Cícero Marrocos, marceneiro, natural de Areia. Era distribuidor de munição e armamentos.

O Japonês Yeige Kumamoto, intendente, servia de pagador”.

O autor omitiu o nome de Cícero Bezerra, conhecido como o Bandoleiro do Norte.

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