A juíza Virginia Gaudêncio, da IV Vara Criminal da Capital, usou um argumento fulminante para negar o pedido de prisão domiciliar ao médico Fernando Cunha Lima, em razão das comodidades alegadas pela defesa: seu estado de saúde nunca o impediu de apreciar uma cerveja gelada ome um bom sorvete.
Eis o que disse a magistrada:
“A dura realidade é que, à medida que o ser humano envelhece, surgem doenças, sendo essencial aprender a conviver com elas. Seus problemas pneumológicos não o impediram de apreciar um bom sorvete ou uma cerveja gelada, assim como seus problemas na coluna não o privaram do convívio familiar e de momentos de lazer. Como bem destacou a ilustre representante do Ministério Público, no período em que o réu esteve foragido, o réu manteve uma rotina incompatível com o quadro de saúde alegado pela defesa”.
Na mosca!
1 Comentário
Sorvete, não. Agora uma cervejinha gelada numa situação dessa, bem que faz bem!