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Lava Jato põe Gilmar Mendes sob suspeição

7 de março de 2019

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, nesta quarta-feira (6), a suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para julgar questões relativas ao ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, apontado pela Lava Jato como operador do partido.

Os procuradores enviaram um ofício à Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que tome “medidas cabíveis de forma a evitar que o interesse público subjacente às investigações possa ser prejudicado e que uma mácula de desconfiança paire sobre decisões proferidas” por Gilmar. As investigações são relativas à 60ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Ad Infinitum e deflagrada no dia 19 de fevereiro.

Segundo o MPF, o ex-senador “tem laços de proximidade de natureza pessoal” com Gilmar Mendes. A força-tarefa anexou, no documento, indícios de que Nunes tentou interferir junto ao ministro do Supremo para soltar Paulo Preto, preso na 60ª fase.

 

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1 Comentário

  • Reply Lumière 7 de março de 2019 at 08:55

    O estranho é que nunca pediram tal medida em relação ao Aécio Neves, e outros tucanos mineiros.
    Ah, estava esquecendo do Jacob Barata Filho, o conhecido “rei do ônibus”, do RJ, amigo do
    mesmo ministro, e também beneficiado com habeas corpus (mais de 1 vez) dado por ele.
    Jacob também está envolvido com a Lava Jato.
    A relação de amizade com o Aécio Neves não é segredo para ninguém. E com o Jacob, idem.
    Gilmar foi até padrinho de casamento da filha do Jacob. O ministro negou a amizade, mas quem
    convidaria um estranho para ser padrinho de casamento da própria filha?
    Então, se o pedido tem como base “laços de proximidade de natureza pessoal” não deveria
    ter sido pedido em relação ao Aécio, e ao Jacob?

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