Os delírios de Lucélio e uma explicação que ele teima em não dar

Botaram na cabeça de Lucélio Cartaxo que ele é alguma coisa na vida além de irmão do prefeito de João Pessoa, e, pasmem, ele acreditou.

Tanto acreditou que reapareceu hoje, ainda cambaleante em decorrência da surra que levou no primeiro turno, para se auto proclamar  o contraponto ao Governo do Estado da Paraíba.

E, devidamente pautado pelo bem remunerado porta voz da Prefeitura Municipal, comentou um recente ato administrativo do governador na área da Segurança Pública.

Quis, com isso, enxovalhar a honra do governador Ricardo Coutinho, com base numa reportagem publicada pela TV Globo sobre coisas do futebol da Paraíba, já desmentida  pelo próprio dirigente do Botafogo citado na matéria.

Esse povo não suporta o sucesso de Ricardo Coutinho e vive procurando cabelo em ovo, na tentativa de chamuscar sua biografia.

Mesmo sabendo que o Governo e o governador não têm o que esconder. O culpado, quando acusado, some do mapa.  Bem diferente daquele que, sendo acusado injustamente, busca na justiça uma reparação. Como fez o governador no presente caso, acionando judicialmente a Rede Globo e os portais que reproduziram a matéria.

No momento em que dedilho as teclas do computador compondo este texto, vem à minha lembrança uma cobrança feita a Lucélio Cartaxo por João Azevedo durante  debate na televisão. João pediu para ele explicar como obrou o milagre de comprar dois apartamentos no Altiplano do Cabo Branco, ao preço de R$ cinco milhões, ganhando apenas 12 mil reais como agregado ao gabinete de finado Romulo Gouveia.

Lucélio até agora não se explicou, não respondeu.

Fingiu-se de esquecido.

Mas tem quem lembre a ele.

Haverá sempre alguém pedindo que ele diga como praticou tamanha façanha sem ser mágico ou ganhador da mega sena.