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Luciano Cartaxo denuncia que organizações criminosas estão tentando influenciar nas eleições de João Pessoa

10 de setembro de 2024

O deputado estadual e candidato a prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) considerou muito grave o que está acontecendo nas comunidades da Capital “com organizações criminosas tentando influenciar nas eleições deste ano”.

O petista disse mais, em nota que publicou nas redes sociais:

É uma violência às pessoas que vivem nessas comunidades e também um atentado à democracia, pois impede que o povo exerça seu direito ao voto, escolhendo  aquele candidato que tem as melhores propostas para a cidade.”

Cartaxo lembrou que “na operação a Polícia Federal apreendeu o montante de 35 mil reais em dinheiro, além de contracheques de funcionários da prefeitura e vários documentos com dados pessoais de pessoas que não eram residentes no local da busca. Que a PF investigue esse crime e combata de frente esse mal que prejudica a todos nós enquanto sociedade. “

 

A OPERAÇÃO

Luciano se referia à operação “Território Livre”, deflagrada hoje em João Pessoa e que cumpriu três mandados de busca e apreensão visando coibir o aliciamento de eleitores no Bairro São José.

Em nota a PF fala em  “crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa atuante no bairro São José, no município de João Pessoa/PB”.

Também informa que “Nas diligências hoje realizadas foram apreendidos, o montante de 35 mil reais em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca, além de contracheques de funcionários da prefeitura e aparelhos celulares, provas que podem indicar materialidade e autoria e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.”

A nota da PF, na íntegra:

Polícia Federal deflagra Operação TERRITÓRIO LIVRE

Ações visam investigar crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa

João Pessoa/PB – A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira 10/09, a Operação Território Livre, com o cumprimento de 03 mandados de busca e apreensão, objetivando combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa atuante no bairro São José, no município de João Pessoa/PB

Através de controle de território, os investigados estariam exercendo influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados.

Nas diligências hoje realizadas foram apreendidos, o montante de 35 mil reais em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca, além de contracheques de funcionários da prefeitura e aparelhos celulares, provas que podem indicar materialidade e autoria e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

Não haverá coletiva.

Comunicação Social da Polícia Federal na Paraíba

WhatsApp: (83) 3565 8690

e-mail: [email protected]

www.gov.br/pf

A PF, conforme publicação do Jornal da Paraíba, fez a busca e apreensão no Bairro São José e na casa da vereadora Raissa Lacerda. Raissa não foi encontrada para informar de onde sairam os R$ 30 mil apreendidos pela Polícia, mas sua assessoria adiantou que ela apenas acompanhou, com seus eleitores do bairro São José, uma passeata do candidato à reeleição, Cícero Lucena. Nesse momento Raissa está reunida com seu advogado e deve se manifestar até o final do dia.

Já a Prefeitura de João Pessoa, em nota, afirma que nenhuma repartição do municipio foi alvo da operação da Polícia Federal. Confira a nota:

A Prefeitura de João Pessoa vem a público esclarecer que nenhum imóvel ou repartição do Município foi alvo de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (10). Tampouco qualquer servidor público municipal nomeado ou contratado está entre os alvos da Operação Território Livre da Polícia Federal.

A gestão lamenta ainda a tentativa de utilização de tais fatos para insinuar o envolvimento de qualquer autoridade do Executivo municipal com eventos dessa natureza.

 

 

 

 

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