Somente depois que o irmão foi enterrado debaixo de sete palmos de terra foi que Lula ganhou o direito de sair da prisão, não para ir ao enterro, mas para se encontrar com a família num local reservado, preferencialmente numa base militar, longe da imprensa, dos amigos e sem direito a um retrato, a uma ligação telefônica ou coisa semelhante.
O presidente Dias Tofolly, do Supremo, ainda permitiu que a família levasse o defunto até o local da reunião para Lula vê-lo, mas quando a decisão saiu o irmão de Lula já havia baixado a cova fria do cemitério.
9 Comentários
AS CANALHICES SEMPRE ABUSAM DO TIMING.
O “TIME” DELES TAMBÉM PODE JÁ ESTAR CORRENDO….
É SÓ QUESTÃO DE ” TIME”
Toffoli é a sem-vergonhice da vergonha: autorizou um corpo a ir até quartel
Por Fernando Brito · 30/01/2019
Pouco mais de uma hora antes do horário do enterro do irmão mais velho de Lula, o presidente do STF, Dias Toffoli deu uma decisão que se destina apenas a tentar mostrar o que a Justiça é: uma máquina de perseguição ao ex-presidente Lula.
Nem mesmo o deslocamento físico era possível em tão curto espaço de tempo, numa decisão que estava há horas nas suas mãos, depois de doentiamente negada em duas instâncias inferiores.
Mas foi ainda pior: não autorizou Lula a ir ao velório do irmão, mas que o velório, se quisessem, fosse levado para dentro de um quartel, restrito a familiares e fechado a imprensa, para que se cumprisse o supremo dever de, como todos já observaram, de que Lula não seja nem visto, nem ouvido.
Lula poderia, como se disse, ir para um quartel e, vejam, “inclusive com a possibilidade do corpo do de cujos (sic) ser levado à referida unidade militar”.
Que possibilidade se, poucos minutos depois, o enterro já havia sido feito?
A única finalidade da decisão é fingir que a Justiça não proibiu o ex-presidente de ir ao velório e ao enterro do próprio irmão.
Toffoli deu provas, outra vez, de sua microscópica grandeza moral diante do homem que fez dele ministro do STF, num grande erro, pois a sua lex magna é sua própria carreira.
Foi, para minha sorte, uma das pessoas com quem não cruzei em Brasília. A ultima vez foi, justamente, num velório, o do jornalista Julinho de Grammont, assessor de imprensa de Lula morto tragicamente num acidente em 1998.
Toffoli foi o corolário de uma perversa pantomima, a que protelou a decisão óbvia de permitir, como diz a lei, que Lula desse o último adeus aos irmãos para, afinal, inviabiliza-la, por sem tempo e sem dignidade na sua realização.
Ele é, afinal, um sujeito raro. Pouca gente teria capacidade de ser tão abjeto assim.
E desde quando é direito de um preso, condenado, ter acesso a “… imprensa, retrato, ligação telefônica ou coisa semelhante…”?
Ora, ele está (espero que permaneça por muito tempo) na de presidiário e, como tal, deve estar submetido às normas das execuções penais, como todos os outros que lá estão.
Falou o entendido.
Avisando ao leitor Delfos e ao leitor Lumiere, esses nomes já são mais pra lá do que pra cá, que Lula é viúvo, portanto está solteiro da silva, ou seja, disponível para essas duas viuvinha apaixonadas. Aconselho a vocês irem para Curitiba prestar “solidariedade” a Lula!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eduardo tu és burro, tapado e rebocado. Está na lei. Vc sabe que no regime militar Lula preso ,teve o direito de ir ao velório da mãe. O problema dos bostonauros é não ler.,ou melhor, só lem cars
Miiton, vc não sabe é de nada. Não existe nenhuma lei que garanta ao preso o direito de participar de velório. Lá diz que ele PODERÁ conseguir autorização para sair. Pesquise e volte aqui para me dizer quem é o BURRO e TAPADO.
Se existia alguma dúvida da prisão política de Lula o judiciário se encarregou de tirar, está claro que os códigos não servem pra Lula!
um desrrespeito a norma legal, minha indignação e ao eduardo silencio como resposta.