Durante sua passagem pela cidade de Picuí, Seridó paraibano, neste domingo (21), o senador e candidato a governador José Maranhão (MDB) fez uma avaliação do cenário atual do bloco de oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB) com vistas às eleições deste ano. Para ele, “não existe oposição, muito menos unida!”.
“Não adianta você continuar usando a expressão ‘oposição unida’, porque não existe oposição, muito menos unida. Você tem o PMDB, que oficialmente afastou-se do governador, você tem o PSDB que já vinha contra o governador e segmentos de partidos nanicos que até agora não disseram a que veio”, disse o senador ao radialista Geraldo Batista.
Para Maranhão, não existe uma confederação de oposição. “Tá longe de ser assim. Luciano Cartaxo lança-se como pré-candidato a governador, o prefeito de Campina Grande também é pré-candidato a governador e o senador José Maranhão foi lançado pelo seu partido por unanimidade”.
O senador também falou sobre a reunião do PSDB, da última sexta-feira (19), que discutiu os rumos da sigla. “Eu soube que essa semana tinha havido uma reunião do PSDB e o prefeito Romero Rodrigues compareceu e já abriu a reunião com um discurso. Como é? Eu sou candidato a governador e você me chama pra uma reunião pra apoiar outro nome? Então, eu tenho razão quando digo que não existe um candidato de oposição”.
Questionado sobre um possível racha das oposições e, consequentemente, um favorecimento ao candidato do governador Ricardo Coutinho, Maranhão disse que isso ‘é um fantasma’ para espantar as pré-candidaturas já lançadas. “Isso é um fantasma que está sendo colocado numa sala que ainda não tem luzes e não mostram a fisionomia dos que vivem nela pra espantar iniciativas como a do PMDB que tem seu candidato, do PSDB que tem o seu candidato”.
O senador descartou a retirada do seu nome da disputa para apoiar outra candidatura. “Essa história de dizer que o PMDB, que elegeu Luciano Cartaxo prefeito de João Pessoa, elegeu Ricardo Coutinho, tem obrigação de apoiar o candidato de Ricardo ou o próprio Luciano, isso é conto da carochinha. Nós não fizemos esse contrato”.
Indagado sobre o rompimento com Luciano Cartaxo (PSD) e a possibilidade do vice-prefeito Manoel Júnior (MDB) assumir o comando da Prefeitura de João Pessoa, Maranhão questionou: “O que é mais importante para o PMDB? Assumir o governo de João Pessoa por dois anos e meio ou a governança do estado por quatro anos?”.
Ainda durante sua visita a terra da carne de sol, Zé Maranhão participou de um programa de rádio ao lado prefeito Olivânio Remígio (PT), único prefeito petista da Paraíba. Segundo informações, o mesmo deve apoiar a candidatura do senador ao governo da Paraíba.
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1 Comentário
Que oposição poderia existir quando não existe projeto político! Isso é uma realidade que sempre caminhou de mãos dadas com um “partido de aluguel”!