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Médico dono da Promédica e da aguardente Caranguejo é preso junto com filho por sonegarem R$ 200 milhões de impostos

3 de abril de 2020

Lulinha comemorou aniversário de nascimento dias atrás com grande festa no restaurante Campina Grill. Nesta foto, aparece ao lado da namorada

POR MARCOS MAIVADO MARINHO 

Quatro empresários residentes em Campina Grande e Recife, dentre eles o médico Luiz Magno Almeida e seu filho Lulinha, que são donos ou tem participação acionária em um grupo de empresas (Aguardente Caranguejo, engenho Macaíba, Rede de laboratórios Promédica e Clínica Santa Clara, dentre outras), tem mandado de prisão decretado por sonegação de R$ 200 milhões em impostos estaduais.

Ao todo, são 33 empresários investigados na segunda fase da Operação Noteiras, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que, juntamente com um grupo de empresas, movimentou de forma ilícita aproximadamente R$ 200 milhões em mercadorias e nota fiscais inidôneas.

Luiz Magno Almeida e seu filho Luiz Magno Almeida Filho foram encontrados e detidos. O pai passa por uma delicada questão de saúde (um CA de Pulmão) e deve ficar em prisão domiciliar.

Renata Luz, promotora de Combate à Sonegação Fiscal de João Pessoa, diz que desde 2017 os alvos são investigados. Além dos mandados de prisão, froram feitas apreensões de material comprobatório nas empresas. A promotora também afirma que houve o sequestro de bens, tanto das empresas, como bens das pessoas donas das empresas. Renata diz que num momento de saúde pública tão delicado, a população precisa do ressarcimento dos valores.

A OPERAÇÃO

Durante as investigações, constatou-se a existência de uma organização criminosa especializada na constituição de empresas de fachada que simulam operações de compra e venda de mercadorias, com o fim de acobertar operações realizadas por outras empresas que, por sua vez, funcionam com ares de regularidade, promovendo a circulação de mercadorias sem o recolhimento do imposto devido, causando grave dano ao Estado da Paraíba.

De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a prisão dos quatro empresários foi decretada após o recebimento de denúncia, que imputa aos 33 acusados os crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas, somadas, totalizam 28 anos de reclusão.

A operação é uma atuação conjunta da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ-PB), por meio da Gerência Executiva de Combate à Fraude Fiscal (GECOF), do Ministério Público da Paraíba (MP-PB), por meio da Promotoria de Crimes Contra Ordem Tributária e da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Especializada de Combate aos Crimes Contra Ordem Tributária.

LULINHA

Luiz Magno Filho é conhecido em Campina Grande pela milionária vida de playboy que leva, sendo figura cotidiana das colunas e redes sociais, sempre ao lado de beldades e famosos.

A bordo de jatinhos, percorre o mundo como quem sai de Campina Grande e vai a Alagoa Nova, onde funciona o engenho de açúcar (Macaíba), de propriedade da família.

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5 Comentários

  • Reply Angela 3 de abril de 2020 at 19:32

    Deviam por a fabrica de cachaça para fazer álcool gel.

    • Reply Zeca Firmino 4 de abril de 2020 at 02:11

      Não sejas leviana, Angela… Os 200 milhões sim devem ir pra saúde do estado. Melhor destino!

      • Reply Angela 4 de abril de 2020 at 10:33

        Até lá já estarão vivendo os teus trinetos.
        Isso se a falta do álcool gel nos hospitais não acabar com todos os profissionais de saúde, e restar algum para te salvar, caso vc venha a precisar

  • Reply Chico Oliveira 5 de abril de 2020 at 01:47

    A TARTARUGA DO PODER JUDICIÁRIO NÃO PODE ALCANÇAR A VELOCIDADE DE UM CA DE PULMÃO. Extinção da punibilidade por morte ou prescrição. Certamente é o que acontecerá. A famosa capital do trabalho, Rainha da Borborema, sempre teve uns estafetas de fuleiragens em negócios muito bem engenhosos.. Mas hoje em dia Serra Preta não é Pitu. A GANÂNCIA É UMA MERDA !

  • Reply Fred 5 de abril de 2020 at 03:07

    Alguma dúvida de que os sonegadores são bolsonaristas? Qual o palpite do leitor? Outra coisa, se esses valores entrasse no erário do Estado, simplesmente o governador contrataria mais apaniguados para aumentar sua base eleitoral. Quanto mais pessoas dependentes melhor!!

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