O amigo Messias Fernandes foi motorista da Secretaria de Comunicação do Governo desde 2013 até 2020.
Lotado no gabinete do secretário adjunto, dirigiu para Célio Alves e depois trabalhou comigo.
Leal, diligente, sem preguiça, por ele me afeiçoei.
Ao ponto de tê-lo até hoje na conta de um dos poucos amigos.
Nas campanhas políticas, era um gigante.
Em Lagoa de Dentro, sua terra, fazia os adversários tremer ao ouvirem seu grito de guerra.
Trabalhou intensamente para eleger o governador em 2018.
E ganhou, como prêmio, a exoneração.
Claro, foi exonerado por ter dirigido para Tião Lucena.
Poderia ter feito como outros, que mudaram de roupa e esqueceram as velhas amizades para preservar o emprego.
Ele não renegou o passado e os que passaram a mandar na Secom o puseram no olho da rua.
Ficou desempregado, vivendo de bicos.
Mal conseguindo meios para criar a filha de cinco anos.
Desiludido com as coisas daqui, pegou um avião e foi morar em Portugal, na casa de um amigo.
Faz quatro meses que trocou a Paraíba pela Europa.
E manda dizer que está tentando refazer a vida.
A vida que lhe negaram em sua terra por mera mesquinhez política.
Que tenha sorte.
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