Marcos Maivado Marinho
Descobri agora aos 65 anos – espero festejar domingo, 18 – que sou dono de um MANGUITO ROTADOR, parte do corpo sem a qual fica difícil abraçar amigos ou esmurrar inimigos.
Até dias atrás ele funcionava normalmente e, por isso, nem me dei conta da sua extraordinária e fundamental existência. E posso garantir: não dá para viver sem o manguito; ou com ele enferrujado, avariado…
Como estou sofrendo dores insuportáveis depois que meu ANÔNIMO CRIMINOSO motivou a que eu machucasse impiedosamente esse pedacinho de corpo que vivia a salvo da minha esquelética curiosidade, amanhã no Antonio Targino o velho órgão ficará à disposição do bisturi e furadeira do Dr. Aristóteles Queiroz Neto, jovem especialista em cirurgia de ombro que por graça divina encontrei na Clínica de Ortopedia Campinense (CTO), lá no São José onde o amigo Luciano Guedes principiou os cuidados.
Aristóteles me alivia sobre o procedimento: Não mais do que 40 minutos, dois buracos vazados por uma furadeira elétrica e a costura do “elástico” (tendão) rompido durante a queda que acabou por manter-me vivo, por centímetros a salvo da ira do quase ASSASSINO aos pés do Shopping Luiza Motta.
Depois da alta hospitalar, 40 dias com o braço imobilizado e na sequência 90 dias de fisioterapia para que tudo venha ficar nos trinques e o braço esquerdo volte a fazer todos os movimentos de outrora, reabilitando-me a dar e receber abraços, esmurrar malfeitores… E o melhor: responder e dar adeuses.
É a vida…
Mas, nunca é demais o aviso: o braço direito tá de pé, firme e forte, e com ele dedilharei artigos para este espaço continuar alegrando ou – será o caso do meu ANÔNIMO CRIMINOSO ou de quem o pagou para a inacabada empreitada – incomodando.
E viva meu MANGUITO ROTADOR!
1 Comentário
Amigo como foi isso? eu estou FERRADO com esse TRECO —— pode dizer algo???? ——– muito grato abraços att: [email protected]