Segundo investigações, grupo fornecia CACs mesmo sem requisitos; G1 tenta contato com corporação. Fraudes ocorriam no Distrito Federal, em Tocantins, Goiás e Pará.
A Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro, prendeu nove suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar documentos de posse e porte de arma de fogo – chamado de Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores (CACs). Entre os detidos estão três militares da ativa, dois servidores aposentados e quatro civis.
Também estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia (GO).
Segundo as investigações, o grupo era composto por militares do Exército Brasileiro que eram integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados de algumas Organizações Militares. As fraudes ocorriam no DF, Goiás, Pará e Tocantins, mas a polícia informou que ainda vai apurar o número de certificados que teriam sido forjados.
De acordo com a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil, a organização criminosa “era paga por pessoas para colocar informações falsas na concessão de certificados de registro e concessão de registro de arma de fogo de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores)”.
Dessa forma, segundo a Polícia Civil, o esquema concedia o registro para quem não preenchia os pré-requisitos. A investigação apontou que, ao todo, 18 pessoas faziam parte do grupo que facilitava a posse, porte e comercialização clandestina de armas no DF e em Goiás para criminosos.
Segundo o Delegado que está à frente do caso o grupo era divido em cinco funções:
- Os militares e despachantes que eram responsáveis por burlar o sistema de fiscalização de Produtos Controlados concedendo os registros de forma ilegal;
- Armeiros – que modificavam o armamento adquirido pelo grupo criminoso;
- Fraudador – Fornecia certificados falsos de prática de tiros e exame de conhecimento para supostos caçadores, atiradores e colecionadores;
- Negociante – responsável por vender e repassar, de forma ilegal, os armamentos adquiridos organização criminosa.
Certificado de registro de arma
Atualmente, a legislação brasileira permite a concessão de Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores (CAC’S), atiradores e colecionadores ao cidadão que tenha registrado no Exército Brasileiro a autorização para praticar as atividades de caça, tiro desportivo e colecionamento de armas e preencham outros requisitos.
Para isso, é preciso ter a idade mínima exigida (25 anos), ter idoneidade moral (nenhuma passagem na polícia). Não é permitido o porte arma a CAC’S o cidadão com a autorização legal pode apenas transitar com arma até o local caça ou treino.
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4 Comentários
ou as forças armadas acabam com os milicianos ou os milicianos transformam as força armadas na milícia
e se engana quem acha que não é assim em todo brasil
É isso que o Bozo gosta. De milicia.
Em 2022 ele pretende iniciar uma nova trindade democrática: O voto impresso / As urnas carregadas pelas milicias / A benção sagrada dos pastores.
Ladrões e mal caráter tem em todas as instituições, esses militares são uma minoria e não representa os 220 mil homens e mulheres do exército brasileiro