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Ministério Público Federal reconhece que errou e pede anulação da condenação de Lula no caso do sítio de Atibaia

24 de outubro de 2019

Lula está preso desde abril de 2018

Lula está preso desde abril de 2018Marlene Bergamo / Folhapress

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que seja anulada a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia. A solicitação foi feita ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que julgará o caso no dia 30 de outubro.

O documento desta quarta-feira (23), assinado pelo procurador regional da República, Mauricio Gotardo Gerum, requer que seja declarada a nulidade do processo a partir das alegações finais — ou seja, na primeira instância, o que faria os autos retornarem ao juiz para novos procedimentos e sentença.

Conforme o texto, o MPF entende que é “cabível a aplicação dos precedentes desenvolvidos nos Habeas Corpus 157.627 e 166.373, tanto para salvaguardar a coerência do sistema jurídico quanto para evitar futuras alegações de nulidade que certamente conduzirão a um grande prejuízo em termos processuais”.

O procurador se refere à aprovação no Supremo Tribunal Federal (STF), por sete votos a quatro, do entendimento de que réus delatados têm que falar depois de delatores — os ministros ainda não definiram a extensão da decisão e em quais hipóteses essa tese deverá ser aplicada para eventuais anulações.

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1 Comentário

  • Reply Delfos 24 de outubro de 2019 at 10:51

    Existem outras questões além dessa, que se forem analisadas de acordo com a lei,
    por um juiz verdadeiramente imparcial , anula tudo.
    A base da denúncia é a mesma da ação que corre no DF, e que a própria PGR há
    pediu o arquivamento.

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