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Ministério Público vai investigar professor que mandou alunos escreverem sobre “boquete”, “69”, “fio terra”, “punheta” e “dar o cu”

19 de novembro de 2019

A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), instaurará procedimento para investigar as denúncias apresentadas contra o professor temporário afastado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104, da Asa Norte. O docente Wendel Santana, 25 anos, foi desligado da unidade educacional após ensinar sobre sexo anal e oral durante aula de português, na última quarta-feira (13/11/2019).

Na ocasião, ele também pediu aos alunos que escrevessem uma redação improvisada sobre o tema. Segundo denúncia recebida pelo Metrópoles, as crianças fotografaram o conteúdo escrito pelo docente na lousa e gravaram áudios durante a aula.

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) também se posicionou sobre o ocorrido. Gilza Camilo, diretora da associação, afirmou que a entidade apura as acusações. “Viemos aqui hoje [segunda-feira (18/11/2019)] para resolver outro problema e tomamos conhecimento do caso. Não sabemos se as acusações procedem, mas o professor foi afastado e iremos apurar as denúncias”, explicou.

Ao lado das exemplificações, ele puxa setas e escreve as temáticas a serem abordadas sobre cada assunto formalmente e informalmente. Entre elas, usa palavras como: “boquete”, “69”, “fio terra”, “punheta”, “dar o cu” e outras.

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1 Comentário

  • Reply Delfos 19 de novembro de 2019 at 09:05

    O “professor” deve ter assistido ao vídeo do Golden Shower postado no twitter do presidente do
    país, e deduziu que estivesse em vigor, desde emtão, o decreto “Liberou Geral”.
    Tudo em nome da “moralidade dos costumes”, a regra de ouro dos “homens de bem”.

    O “professor” , quem sabe, talvez alegue em sua defesa algo do tipo: o público que eu
    atingi é muito inferior, numericamente falando, ao do presidente Bolsonaro.. E se ele pode
    por que eu não posso? Não somos todos iguais perante a lei?

    Uma coisa é certa: o ministro da “falta de educação” não terá autoridade para criticar o
    “professor” por que o exemplo veio do próprio chefe.

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