Não existe um termo mais idiota e irritante do que esse “dispara” utilizado por alguns coleguinhas para impactar alguma manchete em torno de declarações de políticos da terrinha.
O cara coloca o “dispara” e quando a gente vai ver o tamanho do tiro, descobre que não disparou nem mesmo a espoleta.
E o que dizer das manchetes advindas dos nossos coleguinhas lá dos distantes mundos?
-Zica de Tomé manda dizer que não aceita acordo com Toim da Buchada”.
Se o amigo me perguntar quem é Zica ou Toim, respondo honestamente que não os vi mais gordos.
Também é muito horrível demais ler os textos eruditos de pseudos intelectuais dos discursos acadêmicos discorrendo sobre a invenção do pinguelo na era medieval.
Gente, é muita pressão para esse pobre ser humano que dorme, acorda, caga, toma banho, toma café e enfrenta a labuta desde mil novecentos e antigamente.
As frivolidades estão à solta.
Ainda ontem eu passava pela loja do shoping e via aquela reunião de madamas escutando uma outra madama a falar de calças e suspensórios.
Elas cruzavam as pernas, seguravam os joelhos e ostentavam as taças como se estivessem praticando a coisa mais séria deste mundo.
Eu parei para olhar.
E calculei:
Se alguém se atrevesse a medir o tanto de pó, sombra e rouge espalhados por aquelas máscaras de carne, com certeza arrebentaria o metro e encheria as caçambas do meu amigo Leonardo até a tampa.
1 Comentário
Esquecestes de mencionar o produto campeão: botox!