A Farmácia de Jorge Rafael de Menezes tinha a mesma cara do dono. Não mudou desde a fundação. Permanecia com o mesmo balcão, as mesmas prateleiras e a cadeira de balanço na qual Seu Jorge sentava para conversar com a freguesia.
Eu ia sempre lá quando estava em Monteiro. Quando não estava doente, inventava uma dor de cabeça, uma azia, uma gripe mal curada ou até mesmo uma ressaca para ter acesso ao bom papo daquele homem que, mesmo tendo sido tudo em Monteiro, preservava a simplicidade de quem não carecia de suntuosidade para se fazer admirado.
Hoje ele se foi, morreu.
E Monteiro ficou mais pobre.
Aqui o blog disponibiliza um vídeo encaminhado pelo monteirense Sérgio Bezerra, com o objetivo de oferecer ao leitor a oportunidade de conhecer detalhes da vida desse grande homem:
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