O corregedor nacional de Justiça, ministro João Octávio Noronha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), intimou o juiz Sérgio Moro e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto e João Paulo Gebran Neto. Os magistrados deverão prestar informações sobre a guerra de decisões envolvendo a libertação do ex-presidente Lula, no início deste mês.
Os três poderão responder os questionamentos de Noronha por escrito até o dia 15 de agosto. O procedimento vai apurar se algum dos magistrados deu uma decisão irregular ou fora de suas atribuições, o que pode levar à abertura de processo disciplinar se aprovado pelo pleno do Conselho.
O corregedor do CNJ determinou, no último dia 10, a abertura de procedimento para apurar as condutas dos desembargadores e do juiz. O procedimento reúne oito representações contra Favreto e duas contra Moro que foram apresentadas ao CNJ. Apesar de o órgão não ter recebido nenhuma representação contra Gebran, o corregedor decidiu incluir o desembargador na apuração.
No dia 8 de julho, o desembargador Rogerio Favreto, que estava no plantão judicial, atendeu a um pedido de liberdade feito por deputados do PT em favor de Lula. Logo após a decisão ser divulgada, Moro enviou um ofício à Polícia Federal (PF) pedindo para que a decisão de Favreto não fosse acatada antes que Gebran Neto, que é relator da Lava Jato no TRF-4, se manifestasse. O desembargador então derrubou a decisão de Favreto, que reafirmou a decisão em seguida. Para resolver o impasse, o presidente do TRF-4, Thompson Flores, confirmou o entendimento de Gebran.
4 Comentários
Com a (im)parcialidade que tem, o Desembargador Favreto, deve ser, no mínimo afastado, quanto aos outros dois pessonagens, serão transformados em vítimas.
O Juiz Sergio Moro e o Desembargador Gebran Neto não vão dormir de preocupação!!!!KKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!
Há também representação feita por 250 advogados do RS, ao TRF-4, contra o desembargador que se
envolveu no imbróglio mesmo sem ser o plantonista.
Ainda vai dar muito lero-lero, e é provável que acabe com pedidos de desculpas daqueles que,
ao que parece, agiram fora de suas competências naquele momento.
Dar a impressão que querem resolver o “vexame” enquanto a ministra Carmem Lúcia ainda
preside o CNJ, até o final de agosto.
Foi um episódio bem representativo dos tempos que o país atravessa.
E Desde de quando Moro é imparcial??????