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Moro na berlinda com a rachadinha do Bozo

19 de dezembro de 2019

Revelação do MP de que o clã Bolsonaro está envolvido em nepotismo, contratação de funcionários-fantasma, desvio de salários e lavagem de dinheiro no esquema das rachadinhas cria uma situação delicadíssima para o ministro Sérgio Moro, que se vende como paladino da moralidade; após o dia de hoje, moral e governo Bolsonaro se tornam incompatíveis.

(Foto: Adriano Machado/Reuters)

247 – A operação do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro, o PM aposentado Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do filho de Jair Bolsonaro coloca o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, em uma situação constrangedora no governo.

Moro ingressou no governo Bolsonaro na condição de paladino da moralidade e agora se vê diante de um escândalo de corrupção que envolve o clã presidencial. Até às 23h desta quarta-feira, o ex-juiz da Lava Jato ainda não tinha se manifestado sobre a operação do MP-RJ.

A investigação da suspeita de que havia a “rachadinha”, um esquema de repartição de salários, no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj começou há quase 2 anos. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual por quatro mandatos.

Segundo os procuradores do MP do Rio, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões na rachadinha em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio Bolsonaro.

A operação do MP mira também familiares da ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, que foram empregados no gabinete de Flávio.

Durante todo o dia Jair Bolsonaro evitou a imprensa e recebeu o filho Flávio Bolsonaro no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (18).

Após a operação desta quarta-feira, moral e governo Bolsonaro se tornam incompatíveis.

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8 Comentários

  • Reply Carlos Santana 19 de dezembro de 2019 at 07:39

    Cara …quanta merda ….com certeza vc e o primeiro da fila do pão com mortadela …oque e incompatível e petista fora da jaula …vcs raça de ladrão ..comprados com pão com mortadela kkkkkk mais já sabem neh o choro e livre …..chupa esquerda chupa chupa gostoso kkkkkkkkkkkkkk

    • Reply Sebastião 19 de dezembro de 2019 at 09:05

      Vc dava a rachadinha

    • Reply Delfos 19 de dezembro de 2019 at 12:33

      A retórica é só essa?

      Foi por isso que votastes em aliados de milicianos?

  • Reply Assembler 19 de dezembro de 2019 at 11:01

    Um conjunto de palavras para criar um texto que exprime o quão ridículo e absurdo pode chegar o “cerebelo” de um “ser”… que defende o iindefensável governo corrupto anterior!!

  • Reply Lumière 19 de dezembro de 2019 at 12:30

    FATOS E REPERCUSSÃO: OS BOLSONARO SOB FOGO

    Por Fernando Brito · 19/12/2019

    A revelação dos diálogos entre os envolvidos no episódios das “rachadinhas” do gabinete de Flávio Bolsonario e, em alguns casos, destes com esquemas milicianos no Rio de Janeiro tem de ser analisada em duas vertentes.

    A primeira, a dos fatos que, afinal, não surpreendem e apenas confirmam o o óbvio: Fabrício Queiroz – mas não só ele – atuava na arrecadação de recursos provenientes de boa parte dos vencimentos de assessores nomeados nos gabinetes de Flávio a mando do deputado e a este prestava contas e fazia repasses da arrecadação.

    Ainda não está claro como se dava arrecadação idêntica junto a parentes de Jair Bolsonaro, que retiravam, segundo dizem os investigados, cerca de 80% do valor que recebiam em espécie, livre, portanto, de rastreamento. mas aparecem novos elementos na investigação: a possível lavagem de dinheiro na constituição da loja de chocolates montada pelo senador e um sócio e no faturamento de suas operações e o fato de que o norte- americano Glenn Howard Dillard, que comprou e revendeu – com preço menor – dois apartamentos a Flávio e à sua mulher ter recebido, no mesmo dia, mais de R$ 600 mil reais em dinheiro depositados em sua conta bancária, num claro indício de pagamento “por fora”.

    Outro aspecto inédito, surgido ontem, é que uma das prestações do imóvel comprado pelo casal , de R$ 16.564,81, foi paga pelo cabo da PM Diego Sodré de Castro Ambrósio, denunciado em 2016 por usar sua empresa de segurança, a Santa Clara Serviços, de vender serviços de milícia em Copacabana, para afastar pedintes e moradores de rua de condomínios que a contratavam.

    A segunda vertente é que o assunto voltou a ter impacto na opinião pública, com a exposição do clã em toda a mídia e com que se afigura, agora, com uma sucessão de capítulos de revelações, à medida que as duas dúzias de envolvidos, expostos publicamente, irão depor no processo.

    O Jornal da Globo, ontem, pode ser uma amostra do que vem por aí ou, como no caso do porteiro, apenas um espasmo noticioso. A ver.

    Ainda não está clara a estratégia de defesa do clã. Neste caso, está evidente, não adianta dizer que é uma armação do governador Wilson Witzel, nem é mais possível alegar que Fabrício Queiroz agia por conta própria.

    Pai, 01,02 e 03 estão, até agora, com suas cornetas tuiteiras mudas, o que é a prova mais eloquente do constrangimento em que se encontram.

    Talvez porque pressintam que estes fatos araram a terra para que outros sejam plantados e, aí, sobre o caso Marielle Franco.

    Hoje, ironicamente, o maior perigo que ronda o ex-capitão são os versículos bíblicos que usa como bordão: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

  • Reply Lumière 19 de dezembro de 2019 at 12:39

    BOLSONARO CONFIRMA QUE MILICIANOS O CITAM EM GRAVAÇÃO, MAS DIZ QUE “ARMARAM”

    Por Fernando Brito · 19/12/2019

    A história da gravação da conversas entre dois integrantes de milicia no Rio de Janeiro citando o presidente da República tem, agora, indício mais que suficiente para que o Ministério Público abra uma apuração sobre o fato., independente de não haver federalização do caso Mariele Franco.

    Pois Jair Bolsonaro, com a própria boca, disse hoje, na saída do Palácio da Alvorada, que a Abin teria descoberto a tal gravação e – aí sem detalhes – que ela teria sido “armada”:

    — Vocês sabem do caso do Witzel comigo. Vocês sabem do caso do Witzel. Foi amplamente divulgado, a inteligência levantou, já foi gravada a conversa de dois marginais citando meu nome, para dizer que eu sou miliciano. Armaram

    Se, no caso do porteiro, apenas a veiculação de uma notícia pela mídia justificou que a PGR abrisse um inquérito com base na Lei de Segurança Nacional, muito mais agora, quando quem dá a informação é o próprio presidente da República e aponta claramente a origem da informação.

    Não há razão para sigilo, uma vez que é a suposta vítima quem está tornando pública a história e foi um órgão público diretamente subordinado a ele quem produziu a informação.

    O procurador geral da República, Augusto Aras, tem o dever de agir diante da notícia pública de um crime.

  • Reply severino de maria 19 de dezembro de 2019 at 18:13

    A moral de bolsonaro é a mesma e velha enferrujada moral dos coronéis do sertão: para os amigos tudo, para os inimigos a lei. ministrinho da justicinha rsrsrsrs

    • Reply Delfos 19 de dezembro de 2019 at 19:50

      Se ainda restar ao Moro algum resquício de inteligência, ele aproveitará a deixa para cair fora
      do governo, salvando o que resta do seu discurso de “soldado do combate a corrupção.”.
      Se ficar, e continuar agindo como aqueles tres macaquinhos cego, surdo, e mudo, ele terá
      muita dificuldade em manter o discurso moralista.

      È hora dele ouvir o conselho da esposa, que tempos atrás postou no twitter:
      Tenha coragem e peça para sair.
      Você merece mais.

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