Por: Aldo Ribeiro
“Novos personagens, velhas práticas”. Pode parecer uma frase vaga ou muito aberta, já que o novo e o velho nesse contexto, transformam-se em sinônimos.
Todavia, é preciso estar atento aos sinais. Aos pequenos movimentos. Fatos que às vezes passam desapercebidos.
O gêmeo prefeito, aquele que quer colocar seu irmão pra ser governador apenas pelo fato inusitado de ser seu irmão gêmeo, adora vender-se como sendo um gestor do diálogo, da humanização, da coerência, ETC e tal.
Mas, percebam alguns fatos e façam a reflexão. Lá mais atrás, num golpe de sorte e senso de oportunidade (mérito dele), ganhou de presente uma eleição do então prefeito Luciano Agra.
Um ano depois de eleito, “guilhotinou” todos os secretários indicados por Agra. O saudoso Luciano sequer foi consultado ou comunicado das exonerações. Romperam. Eis o diálogo.
Nonato Bandeira, idem. Vice-Prefeito de João Pessoa, testado e reconhecidamente uma mentes pensantes da política da capital, foi despachado pra uma sala no Estação Ciência. Foi “humilhado e perseguido desde o início da gestão”, segundo palavras do mesmo à época do rompimento. Eis a humanização.
Histórico militante e dirigente do PT-PB, abandonou o partido no auge do bombardeio midiático que sofria diariamente. Por pura e simples sobrevivência política, deu uma guinada ideológica e caiu nos braços do PSD. Mais recentemente, novamente guiado por interesses pessoais, deixou o PSD e se apoderou do PV. Pergunte a Roseana Meira, o que ela pensa sobre isso. Eis a coerência.
Aliás, ele também se apoderou e logo em seguida abandonou o pequeno PMN. Alguém assistiu com maior atenção a entrevista que Lídia Moura concedeu à TV do Gordinho? Os bastidores de como se deu o rompimento e a desmobilização do partido da aguerrida jornalista? Eis a ética e novamente o diálogo e a coerência.
Há poucos dias, tivemos o rompimento com Raíssa Lacerda. Sertaneja, mulher forte e sem papas na língua, afirmou que os vereadores da base não conseguiam falar com o prefeito, e que o “diálogo” vinha de cima pra baixo.
Pra coroar esse novo jeito de fazer política, Raissa afirma categoricamente ter posse de três vídeos em que o “o pré-candidato a deputado estadual [aliado de Cartaxo] leva uma liderança minha para a secretaria de finanças e diz: se abandonar Raíssa Lacerda e apoiar Lucélio e a minha pré-candidatura e a de um deputado federal, a gente até aumenta o valor [do salário]. Não vou entregar em primeira mão à imprensa, vou entregar ao TRE que cabe [campanha] eleitoral antecipada”.
Raíssa falou mais: “O pré-candidato procurou uma liderança minha e disse: Raíssa vai sozinha porque a gente vai oferecer emprego. Minha gente, aprendam a fazer política. O povo recebe emprego e vota em que quer”, denunciou.
Essa é a nova política? Pois bem, “muito prazer, meu nome é otário”.
4 Comentários
Pau neles todos, JOÃO DO POVO!
O NOME TAMBÉM PODE SER: PÉ NA BUNDA. SÓ DEPENDE DOS ELEITORES.
Tipo Ricardo tem coragem de ter raissa lacerda como aliada isso é uma traira
O povo que trabalho respeito valorizar o voto ainda tem povo que é honesto e tem dgnidade nao sou política debate e críticas e pra o pra candidato so voto caloroso e artículo por amor ao povo que preciza de saúde moradia casa abrigo pra tirar o povo da rua educação respeito com a vida nas eleições e tanta criticas desconstrutiva quê fico triste vamos fazer diferente políticas educativas nas cumunidades emprego para os jovens olhar pra os mais pobres nem um gestor ganha sem o povo sem liderança e nem com mudança de mentalidade vamos acreditar as vezes somos sinceros mais somos esquecidos valorizamos e não somos valorizados porque
adolescentes nao pode trabalhar mais pode morrer e viver no mundo de violência por favor veja o clamor ea necessidade de cada um paz respeito ???