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Mulher que acusou vereador de estupro confessa que mentiu 8 anos após ele ser condenado

3 de abril de 2019

Após a Justiça manter a condenação do vereador do município de Cajazeiras, Marcos Barros de Souza, a uma pena de 8 anos e seis meses em regime fechado,  por estupro de vulnerável, a suposta vítima, à época da denúncia com 14 anos e hoje com 21, usou suas redes sociais para desmentir o estupro.

De acordo com Maria Natália Pereira Tasca, o motivo dela ter confirmado a história por tanto tempo está diretamente ligado à política.

Natália declarou que na época ela não tinha noção do que a denúncia poderia acarretar.

Veja a publicação na íntegra:

Por muito tempo eu me calei, não falei sobre o assunto e nem tão pouco me pronunciei desde o ocorrido e talvez tenha sido esse o meu maior erro e fez a situação chegar no estágio em que se encontra.

Antes de mais nada quero aqui deixar claro que estou fazendo essa nota de LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, que não tive e nem tenho contato com o vereador Marcos Barros, descartando qualquer possibilidade de estar sendo influenciada.

Pois bem, por meio de uma publicação no Facebook tomei conhecimento que hoje saiu a condenação do processo de um suposto caso de estupro onde eu seria vítima, e isso doeu no fundo do meu coração. Doeu por que EU sei da VERDADE e sei da INJUSTIÇA que está acontecendo. Na época dos meus primeiros depoimentos eu não tinha noção do que aquilo poderia acarretar, mas hoje, com 21 anos e tendo vivido muito além de pessoas da mesma idade que eu, eu tenho plena consciência que um jogo político pode destruir a vida de alguém.

O fato é que eu fui influenciada a MENTIR pra justiça, na época em que minha mente ainda estava em formação, e por medo eu o fiz. Pessoas de oposição política ao vereador mentiram mandando que eu alterasse datas, aumentasse histórias, para que ele fosse condenado e saísse da política. Me usaram sem se importar se um dia eu cresceria e me sentiria culpada de uma situação que eu não tenho, pois naquela época eu não tinha noção do que isso poderia ocasionar.

Pessoas da minha própria família falam em meu nome SEM DIREITO ALGUM! Inventam notícias, procurações e acusações com o único intuito de ganhar dinheiro de quem teme que a verdade apareça, mas apareceu! Marcos Barros Barros eu estou à disposição da justiça para que a verdade venha à tona, pois sei que o diabo é o pai da mentira e mentir vai contra as crenças que tenho hoje!

A justiça da terra pode condenar injustamente, mas Deus levanta a verdade!

Natália Tasca(Conexão  Pb₩

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1 Comentário

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 3 de abril de 2019 at 14:50

    O FATO REMETE AOS MUITOS DOGMAS DA DOUTRINA PENAL DITA “MODERNA” ONDE SE DIZ QUE AS PALAVRAS DAS VÍTIMAS TÊM PESO ABSOLUTO NO SENTIDO DE SE DISTRIBUIR CONDENAÇÕES, SEM MAIORES CRITÉRIOS. FAZ LEMBRAR, DE IGUAL MODO, AS REFERÊNCIAS CONTIDAS EM DOIS PEQUENOS GRANDES LIVROS, ESCRITOS PELO ADVOGADO FRANCÊS: RENÈ FLORIOT. LIVROS: LES ERREUS JUDICIAIRES E LA VERITATÉ TIENT UN FIL. HOJE VIROU MODELO SE UTILIZAR, SEM OBSERVAR A ESSÊNCIA DO DIREITO PENAL OU CRITÉRIO PLAUSÍVEL, O BROCARDO IN DUBIO PRO SOCIETATE, AO INVÉS DE SE PRIVILIGIAR A ADEQUADA INVESTIGAÇÃO POLICIAL E CONSEQUENTE INTRUÇÃO CRIMINAL, ONDE SOMENTE SE ADMITIRIA CONDENAÇÃO, SE PRIVILEGIADO “O CARÁTER CIENTÍFICO DA PROVA”. CONTRARIAMENTE TEMOS O “DIREITO PENAL SIMPLIFICADO”, O PROCESSO PENAL EM IGUAL PLANO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL SERVINDO COMO MERO ADORNO NAS ESTANTES DOS DINIGNITÁRIOS DO DIREITO, DESDE LÁ DE RIBA. OS RESULTADOS SÃO COMO ESTE, PROVALVELMENTE EXEMPLIFICADO NA MATÉRIA E COMO OUTROS CASOS EM QUE A MÍDIA – MERAMENTE VENAL OU DEFENSORA DE INTERESSES INCONFASÁVEIS – CONDENA, CABENDO AO RESPECTIVO PODER, APENAS CARIMBAR O VEREDITO

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