Camila Rodrigues da Silva, do UOL |
Setores militares estão pressionando o governo Jair Bolsonaro (PSL) a deixar o filho mais velho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sozinho para explicar o cada vez mais nebuloso caso envolvendo seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Existe um consenso entre oficiais das três Forças Armadas de que Flávio não foi convincente até aqui nas explicações sobre as operações financeiras envolvendo imóveis no Rio e as movimentações atípicas de valores seus e de seu ex-assessor. O que os apoiadores do governo não sabem dizer ainda é se a tática será eficaz. O imbróglio do primogênito de Jair também está se aproximando de milícias do Rio de Janeiro, tornando a crise ainda mais grave. Entenda as suspeitas sobre Flávio e Queiroz. E na Venezuela, os militares afirmaram não reconhecer o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente do país. A declaração foi feita pelo ministro da Defesa, Vladimir Patrino, sem mencionar o nome do opositor: ele afirmou que as Forças Armadas não aceitarão “um presidente imposto à sombra de interesses obscuros nem autoproclamado à margem da lei”. A tensão no nosso vizinho ao Norte entra em seu 3º dia e, no início desta madrugada, Caracas viveu mais uma noite violenta. Pneus queimados e bloqueios de manifestantes encapuzados foram vistos em vários pontos da capital. Segundo dados da ONG Observatório Venezuelano de Conflitividade Social houve 14 mortos desde o início dos protestos, na noite de 22 de janeiro. Sobre a posição do Brasil de apoiar o golpe da oposição (ou a tentativa de “novo governo”), o colunista Matias Spektor aponta as falhas de depender apenas de Guaidó para superar a crise na Venezuela. |
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CHEGARÁ O MOMENTO EM QUE SEUS “COLEGAS” DE FARDA TAMBÉM O ABANDONARÃO, QUANDO A POPULAÇÃO PASSAR A PERCEBER OS VERDADEIROS OBJETIVOS DO CARRASCO E PARA QUAM ELE TRABALHA.