Zezim do Torrão se autonomeou cientista político e vive a espalhar análises de fatos e tripas pelos quatro cantos de Dona Filipa.
O problema é que ninguém entende o que ele diz.
Não por escrever difícil, coisa que ele não sabe fazer por conta das suas conhecidas limitações, mas porque é mais prolixo do que finado Rolando Lero.
Começa a explanar sobre as virtudes do mucumbu e, quando o leitor se sente perto do osso da risada, ele pula para o outro universo do corpo e se dana a discutir as mil e uma virtudes da cera do ouvido.
Dia desses cantou uma moça no Bar do Toitiço Inchado e a pobre pegou no sono.
Dizem que ele pensa em se aposentar e se especilizar na função de botar os outros pra dormir.
Sem precisar cantar modinhas.
Nem fazer bilu tetéia.
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