O jornalista e editor do GGN, Luis Nassif, denunciou o processo de perseguição a jornalistas pelo Estado. Ele está sendo processado pelo MBL por ter afirmado que a organização tem ligação com a Lava Jato.
“Tempos atrás escrevi sobre a tal Fundação da Lava Jato de Curitiba e seus propósitos políticos. Mostrei que seria possível montar uma banca com pouco investimento, posto que o MBL dizia ter gasto R$ 5 milhões na campanha”, afirmou.
“Apenas isso. Bastou para que o bravo MBL me acionasse, sob o argumento de que teria afirmado que a Lava Jato o estaria financiando – um caso nítido de dificuldade de interpretação de texto. No texto, sequer avancei em ilações sobre as incontáveis dúvidas acerca do financiamento do MBL. Mesmo assim, uma bobagem dessas obriga a constituir advogado, a perder tempo escasso”, ressaltou.
Segundo ele, “há uma ofensiva perigosa do Poder Judiciário contra jornalistas que eles consideram adversários ou muito críticos”. “É uma enxurrada de ações, algumas sem propósito, outras com valores descabidos, outras meramente para consumir recursos e tempos”, reforçou.
“Em outro episódio, acusei o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel de praticar uma política genocida, pelo estímulo à morte por parte da polícia. Witzel me denuncia para a Polícia Civil, que vem bater à porta de casa. Agora, é alvo de um processo por estímulo ao genocídio”, lembrou o jornalista.
“Em outro episódio, o governador João Dória Jr entra contra um colunista, aciona o GGN e pede R$ 50 mil de indenização. Por conta própria, o juiz aumenta para R$ 100 mil”.
Ele salientou, entretanto, que cumpriu com sua “obrigação jornalística”, denunciando o ocorrido “e o resultado foram mais duas ações judiciais, uma civel, outra criminal”. E ainda lembrou que foi condenado a pagar R$ 20 mil reais por “difamar” Eduardo Cunha.
“Há um lawfare em andamento, implodindo o direito à informação e a visão seletiva da mídia não é em defesa do jornalismo, mas apenas a defesa corporativa dos seus”, concluiu
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O Luis Nassif está passando pelo o que o Paulo Henriwue Amorim passou pouco tempo antes de sua morte. Chegou ao absurdo de estar respodendo a 17 processos judiciais ao mesmo tempo, em estados diferentes, e pela mesma acusação, com audiências marcadas para o mesmo dia.
Quem acompanhava o seu “Conversa Afiada” deve lembrar muito bem.
A mídia noticiou que a Dra. Nise Yamaguchi foi afastada do Hospital Albert Einstein.
Motivo do afastamento: defesa do uso da Cloroquina para tratamento de pacientes com Coxid-19.
Ela é aquela médica que esteve no Planalto 2 vezes à convite do Bolsonaro .
A primeira vez próximo à demissao do Mandetta.
A segunda vez depois da saída do Teich.
Quem sabe agora o Bolsonaro, finalmente, a convide para assumir o Ministério da Saúde. Ambos têm convicções em comum.
Há uma outra versão para a demissão da Dra. Nise Yamaguchi do Hospitsal Albert Einstein: ela teria feito comentários ofensivos ao povo judeu, em uma entrevista à TV Brasil.
Falar de modo ofensivo, e debochado, do sofrimento que os judeus viveram nas mãos dos nazistas é uma falta de respeito até ao juramento profissional.