MARCOS MAIVADO MARINHO
Assassinar a língua-Pátria não é nenhuma exclusividade do atabalhoado Ministro da Educação de Bolsonaro, Weintraub, que parece estar fazendo escola Brasil afora…
Aqui na província, em que pese a abissal diferença de personalidade entre os tais, fazer Chefe passar vergonha pelo assaque ao Português tem sido quase prática rotineira, ganhando destaque o agir das “sumidades” aboletadas na assessoria do falante senador Veneziano Vital do Rego (ainda PSB), um adepto do palavreado difícil praticado outrora pelo ilustre genitor – ambos sem jamais trucidarem o dicionário.
É bem certo que nem Bolsonaro, enquanto Chefe político da Nação, nem o filho de Vital enquanto Chefe do seu abarrotado gabinete, podem ser culpados pelos rasgos de analfabetismo dos escolhidos para auxiliá-los.
Mas que é de dar dó, e lhes deslustram, isso é inegável…
Ainda há pouco recebi print de uma postagem de um desses assessores do senador que remete a Weintraub, e nos envergonha.
O ACESSOR, como assim orgulhosamente se identifica Marcelino Araújo, é “braço direito” de Veneziano para assuntos miúdos desde os tempos em que o senador foi prefeito da urbe campinense e, releve-se ele por essa razão, nunca foi chegado a rascunhar textos uma vez que suas missões eram as de “entregas” – de pacotes, de embrulhos, de pessoas… – e para tal habilidade o único requisito é esse mesmo de não ser letrado.
Até porque na órbita do senador quem se expressar um pouco que seja, e nem precisa que faça melhor do que ele, estará alijado dos seus caminhos.
Alias, no gabinete sem qualificação do ilustre senador, à exceção dos funcionários efetivos do quadro da Casa que lá dão expediente, tem ACESSOR para todos os gastos e gostos…
Tem ‘baba ovos’, ‘cuspidor de microfones’, ‘abridor de porta’, ‘coador de café’, ‘jornalista balacobaco’, ‘bajulador contumaz’, ‘laranja azeda’, ‘carregador de mala’, ‘motorista aprumador de direção’, ‘telegrafista’, ‘damas da madame’ e vai por aí.
Daí porque eu clamo: vamor perdoar Marcelino!
Seu defeito é quase nada, comparado ao “de nascença” (berço) dos demais, que por lapso de origem nunca poderão se consertar.
1 Comentário
Se alguém está querendo “subir”, por que não se autointitular “acessor”? kkkkkkkkkkkkk…..
Pode até ser um aviso ao chefe.
Não seria um caso de “sincericídio”, em invés de erro ortográfico?
Sabe como é: a política é um terreno acidentado, cheio de nuances,
e terra fértil em interpretações.