Memórias

O Baú de Frutuoso

28 de setembro de 2020


Frutuoso Chaves

BONS TEMPOS (com o perdão do termo) – Pois é, as coisas já foram melhores no lado de baixo da Linha do Equador. Esta imagem (não sei se colhida por Marinho, fotógrafo despachado pela sede, ou Pedro Luiz, da Sucursal Recife) resultou do pernoite enfadonho em frente ao Hotel Tambaú que, na ocasião, tinha no general Figueiredo o hóspede mais importante.

Raiado o Sol de 20 de agosto de 1982, o diligente fotógrafo d’O GLOBO fez o flagrante impresso na primeira página da edição do dia seguinte. Um general de camiseta e calção, com seu médico e dois seguranças parrudos, não impediram a aproximação para o clique quase à queima-roupa. Mérito (por assim dizer) de um sujeito que não escondia a preferência pelo cheiro dos cavalos, se comparado ao de gente. Lembram disso? É claro que faço a pergunta aos mais adentrados.

Os currais em que estive (assim denominadas as áreas reservadas a repórteres durante as visitas dos generais-presidentes Geisel e Figueiredo à Paraíba) não afastavam a imprensa por mais de dez metros. Quando algum deles decidia apertar mãos, ou afagar bebês estirados sobre os cordões de isolamento, podíamos, então, sentir o bafo mútuo. E era assim por todo o País.

 

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2 Comentários

  • Reply Marcos Marinho 28 de setembro de 2020 at 08:20

    E aí no ‘expediente’ de O GLOBO só tem primos meus. Eu sou o PRIMO POBRE, visse?

  • Reply ARNALDO 28 de setembro de 2020 at 14:04

    Você nega, mas é natural de Cuité-PB. Foi criado no Bairro de Zé Pinheiro, aqui em Campina Grande. Nada a ver com os Marinhos Globais. Essa é a verdade.

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