Quem é macaco velho na imprensa sabe que existe a figura da queimação. Funciona assim: Alguém paga para queimar um desafeto, o dono do veículo de comunicação executa a tarefa, queima quem vai ser queimado e recebe pelo serviço prestado.
Antigamente a coisa era mais sutil do que agora. Um mesmo assunto saía em vários lugares,mas o texto mudava, a redação era outra, a foto variava de posição.
Agora nem isso.
Hoje saiu mais um texto queimando Ricardo Coutinho.
O PB Agora e o Mais PB publicaram o mesmo texto e a mesma foto.
No texto eles dizem que Ricardo está inelegível e por isso um outro nome estaria sendo preparado para substitui-lo.
Não mudaram uma vírgula, saiu o mesmo texto nos dois portais. E a mesma foto.
O tipo do crime imperfeito.
A mentira de pernas curtas, o jabá imoral.
E os vestais, responsáveis pela cretinice, posando de sérios, de profissionais respeitáveis.
1 Comentário
Se ele foi condenado por um colegiado, no caso do TSE, ele está inelegível. É prego batido e ponta virada, e não de fala mais nisso. Os jornais não estão inventando.