opinião

O diabo veste púrpura e se chama Bolsonaro

2 de julho de 2021

 

Por Tarcisio Neves

O deletério, fascista, neofascista, neonazista, genocida, criminoso omissivo, golpista e canalha Jair Bolsonaro.

O mentecapto é a própria transfiguração maléfica do anjo do mal, travestido de enviado de Cristo nos templos evangélicos liderados por Edir Macedo e Silas Malafaia.

Porque terá sido o voto evangelho que elegeu o falso profeta presidente da República em 2018, depois do mirabolante golpe da facada. Até a Cia e famigerada KGB morreriam de inveja.

Lembrai-vos do atentado do Rio Centro!

Do alto dos seus coturnos imundos e empoeirados, chutados para o depósito de lixo dos maus militares, Bolsonaro foi tudo aquilo de mais podre que vestiu a farda verde oliva do Exército Brasileiro. Traiu o Exercito, traiu a bandeira e cuspiu no juramento que fez.

O ex-presidente Geisel, general de linha dura que compusera o quarteto do medo formado por Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu e ele próprio, nunca se conformou com a absolvição de Bolsonaro pelo STM, da acusação de terrorismo, por ter ameaçando jogar bombas nos quartéis em Deodoro, na Esao e na própria Aman.

Para Geisel, ele deveria ter sido expulso do Exército sumariamente, em face de sua traição, da insubordinação contra seus superiores, por desrespeitar o RDM e por incitar motim na tropa.

Para Geisel, o então oficial da ativa Bolsonaro era um mau militar, uma erva daninha dentro das fileiras do Exército Brasileiro. Deveria ter sido expulso sumariamente, e nunca mandado para a reserva com o posto de capitão.

A carta que Bolsonaro enviou para a revista Veja, em 1986, cujo conteúdo o colocou no cadafalso do Exército, foi um prato cheio para a imprensa. Um capitão do Exército se rebelar contra a própria caserna?

Parem as máquinas, porque isto parece mentira!

Imitando Lula, que fazia greve na região do abc paulista por melhores salários para os metalúrgicos, ao ser afastado da ativa do Exército, Bolsonaro tornou-se o paladino da família militar, ou seja, os próprios militares, esposas, filhos, parentes, cachorros, papagaios e mascotes os mais diversos.

E foi eleito vereador. Ostentando a falsa bandeira de defensor da família militar, Bolsonaro se transformou num profissional da política, um vagabundo que nunca trabalhou, passando 28 anos na Câmara dos Deputados, sendo eleito presidente da República graças ao muito bem arquitetado golpe da facada, conforme se comenta pelos quatro cantos do país.

Conhecido como um político medíocre do baixo clero, Bolsonaro se notabilizou pela sua apologia à violência, pela sua agressividade, pelos discursos homofóbicos, sua misogenia, sua declarada ojeriza aos índios e à Amazônia – inimigo número um da natureza.

No seu governo o número de queimadas gigantescas na Amazônia bateu todos os recortes.

O governo aloprado e estabanado do tresloucado Jair Bolsonaro já gerou crimes suficientes para chutar o canalha da presidência da República.

Dilma Rousseff, que foi vítima de um golpe covarde, numa sociedade tradicionalmente machista e misógina, diante da capa escarlate de lúcifer, é muito mais que uma beata nas missas de domingo, na igreja do Rosário de frei Albino, em Jaguaribe de tantas saudades.

Mas ela não teve jogo de cintura para comprar o Centrão e garantir o mandato, conforme fizeram Michel Temer e Jaír Bolsonaro, que investiram alto para não perderem o mandato.

A biografia do presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira é tão ou mais suja do que a de Bolsonaro, que disputa com corda de porco a pureza inigualável.

Político profissional igual a Bozo, comemorou trinta anos de Câmara, como mais um daqueles que fizeram da política uma profissão, como os Cunha Lima, por exemplo, mas que ainda respiram com aquele último moicano.

Lira, do alto do seu cinismo, engavetou 125 processos de impeachment. O último deles, chamado de super pedido, foi esnobado pelo jagunço de Bolsonaro, sob a justificativa calhorda de que somente o analisará após o final da CPI, por se tratar, segundo ele, de uma compilação dos demais.

O preço pago por Bolsonaro para manter-se no cargo, dá-lhe a certeza de que dificilmente sofrerá o impeachment.

A abertura dos cofres e a distribuição de cargos aos borbotões outorgou-lhe a bandeira do cinismo, e a certeza de que pode continuar cometendo seus crimes impunemente.

Golpista de platão, tenta desmoralizar o próprio Exército, tratando-o como se fora uma propriedade particular sua. O espetáculo ridículo que transformou o general Pazuello num guarda noturno maneta foi a maior declaração de que ele não tem o menor respeito pelo EB.

Colocar um general como vice e lotear o governo com militares pelos quatro cantos, foi apenas uma estratégia de Bolsonaro, debaixo do sonho incontido de se tornar um ditador, achando que ganharia o apoio dos militares.

É muita petulância para um só socó coçar. Não estamos mais na estrada 63/64 – cuidado para não confundir com 69. Mas só ele e seus seguidores imbecis – tanto quanto ele não enxergam isto.

Só nos resta esperar, porque se a cassação não vier, a guilhotina do voto vai decepar a cabeça da serpente!

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1 Comentário

  • Reply Hilma 3 de julho de 2021 at 21:42

    Falou absolutamente tudo. #forabolsonaro

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