A política é suja e quem se presta a torná-la assim é mais sujo ainda.
Agora mesmo estou vendo a coincidência: Bastou Romero Rodrigues informar oficialmente que não será candidato a prefeito de Campina Grande para surgirem as manchetes futuristas dizendo que o julgamento da Operação Famintos, aquela que envolve o Governo dele, acontecerá no dia 8 de agosto e, nesse dia, uma bomba explodirá sobre os céus da Paraíba.
Até ontem Romero era um anjo de candura, disputado por gregos e troianos.
Mas Romero não se deixou seduzir pelo canto da sereia e, como consequência, vê desenterrado o defunto que o atormentou no seu tempo de prefeito.
Quem foi o coveiro responsável pela exumação, não se sabe. Mas as manchetes são todas iguais, o texto que ilustra a matéria tem uma mesma redação, dando a entender que saiu de um único forno, de uma mesma panela.
A turma não dorme em serviço.
Ainda ontem, nas eleições passadas, impediram Ricardo Coutinho de ser prefeito e, mais pra frente, senador, primeiro com um julgamento apressado na semana da eleição e, em seguida, com o boato da sua inelegibilidade.
Muita gente que ia votar em Ricardo desistiu com medo de perder o voto. E Ricardo terminou levando duas lapadas em eleições que liderava, segundo as pesquisas.
Esse jogo é muito sujo, mas funciona.
Funcionou com Wilson Braga, com Lúcia Braga, com Ricardo Coutinho e só não funcionará com o rapaz de Campina Grande porque ele não será candidato a nada. Mas, mesmo não sendo candidato, vai levar cacete até umas horas.
3 Comentários
Deixa de conversa Tião, Ricardo Coutinho perdeu porque não tem mais voto, simplesmente isso.
A fila andou.
Nem ele, nem Cássio não ganham mais pra nada.
O povo não é mais besta não!
Fale por vc, Jonas. O mago tem voto, queria ver qual político aguentaria o que o mago tá aguentando de perseguição e traições.
Isso jogo sujo do governador João Azevedo que traiu Ricardo Coutinho, do site polêmicapb. E por isso que nenhuma emissora de Rádio quer Gutemberg Cardoso, um jornalista que só pense em dinheiro. Ainda bem que Deputado Romero não caiu na armadilha de João Azevedo e do deputado Adriano Galdino.