No mesmo dia em que foi anunciado o aumento do salário-mínimo para R$ 1.320,00, chegou a bomba: o botijão de gás vai subir para R$ 120,00, ou já subiu, já que a vigência era para esta segunda, feriado.
De que adiantou?
Bota de um lado, tira do outro.
Até parece aquele lenga/lenga de João de Zidoro às voltas com um maribondo na cabeça da rola.
Estava ele se entretendo na beira do açude, segurando a desgovernada, quando pousou na pista um mosquito. De imediato, João fechou o couro e anunciou: “Teje preso”. E em seguida libertou o coitado, dizendo “teje solto”. O mosquito saiu tonto, tombando com o cheiro da mocréia.
Veio uma mosca e o mesmo expediente: “Teje presa, teje solta”.
Até que sentou o maribondo: “Teje preso!”, anunciou João. O maribondo meteu o ferrão e João, desesperado, abria e fechava a cadeia enquanto dizia em repetida oração: “teje solto, teje solto, teje solto …”
Pois com o Brasil aconteceu a mesma coisa que aconteceu com o maribondo de João de Zidoro. Fizeram a carícia e logo em seguida meteram o cascudo, o Governo anunciou o “teje solto” e na sequência deu voz de prisão, o “teje preso”.
E ainda dizem que é injusto afirmar que alegria de pobre dura pouco.
Dura pouco demais.
As vezes nem existe.
1 Comentário
Culpa do Bolsonaro.