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O novo salário mínimo, o bujão a R$ 120 e o ferrão do maribondo

1 de maio de 2023

No mesmo dia em que foi anunciado o aumento do salário-mínimo para R$ 1.320,00, chegou a bomba: o botijão de gás vai subir para R$ 120,00, ou já subiu, já que a vigência era para esta segunda, feriado.

De que adiantou?

Bota de um lado, tira do outro.

Até parece aquele lenga/lenga de João de Zidoro às voltas com um maribondo na cabeça da rola.

Estava ele se entretendo na beira do açude, segurando a desgovernada, quando pousou na pista um mosquito. De imediato, João fechou o couro e anunciou: “Teje preso”. E em seguida libertou o coitado, dizendo “teje solto”. O mosquito saiu tonto, tombando com o cheiro da mocréia.

Veio uma mosca e o mesmo expediente: “Teje presa, teje solta”.

Até que sentou o maribondo: “Teje preso!”, anunciou João. O maribondo meteu o ferrão e João, desesperado, abria e fechava a cadeia enquanto dizia em repetida oração: “teje solto, teje solto, teje solto …”

Pois com o Brasil aconteceu a mesma coisa que aconteceu com o maribondo de João de Zidoro. Fizeram a carícia e logo em seguida meteram o cascudo, o Governo anunciou o “teje solto” e na sequência deu voz de prisão, o “teje preso”.

E ainda dizem que é injusto afirmar que alegria de pobre  dura pouco.

Dura pouco demais.

As vezes nem existe.

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1 Comentário

  • Reply Eduardo 1 de maio de 2023 at 21:58

    Culpa do Bolsonaro.

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