O conterrâneo Agnelo Muniz Fernandes dá a notícia em tom de alarme: Covid é transmitido, também, pelo peido.
Agora lascou!
Com a máscara o cidadão ficava protegido das coisas da rua. Mas quem garante que o peido caseiro está descontaminado?
Isso é uma injustiça. E bote injustiça nisso.
Peidar sempre foi uma realização de sonho.
Não há quem não peide.
Alguns peidam em silêncio para dissimular, outros estrondam para todo mundo ouvir. Eu tinha um conterrâneo que assistia a missa peidando. Peidinhos curtos, de tons amenos, ouvidos apenas por sua companheira de vida e pela vizinhança tolerante.
Mas havia quem disparasse verdadeiras rajadas de metralhadora nos bancos das praças da cidade.
Houve o caso de um cidadão que perdeu a tampa do furico. O peido foi tão forte que levou o cu junto.
Lembro da vez que o professor pediu para os alunos definirem o peido. Cabo Muriçoca disse que era o troar de um canhão nos campos de batalha. E Cicinho, revirando os olhos, garantiu ser o peido “o lamento de um cu apaixonado”.
Mas agora todo esse acervo peidoral perdeu a importância, porque o peido, segundo Agnelo, transporta a Covid nas suas ondas sonoras. Acabou-se o que era doce, nunca mais ninguém vai peidar e, se o fizer, será sempre dentro de uma sacola para o bicho não se espalhar.
A não ser que os negacionistas de Bolsonaro, que não acreditam no coronavírus, passem soltar peidos para saudar o Mito.
2 Comentários
STUPID SUBJECT !!!
KKKKKK!!!