Em 1994 os carros de Gesner Caetano tiraram Lúcia Braga da corrida pelo governo do Estado. Ela estava na frente, ia ganhar. Aí apareceram os carros de Gesner e Dona Lúcia foi para o arquivo.
Hoje a cena quase se repetiu.
Alguns tentaram fazer uso político do Poço sem Fundo, jogando os respingos das investigações da PF e do Ministério Público Federal sobre a candidatura de Nilvan Ferreira.
Ocorre que Nilvan é candidato em 2020 e o Poço sem Fundo foi cavado em 2016, ou seja, quando Nilvan ainda não era candidato e não aparecia na propaganda eleitoral com esse sorriso adocicado pedindo o voto do eleitor “em nome de Deus”.
O envolvimento de Benjamin Maranhão não significa, em nenhuma hipótese, a contaminação da chapa do MDB. Não suja sequer o senador Zé Maranhão, tio de Benjamin.
Nas melhores famílias de Londres, Nova Iorque e Junco do Seridó sempre existiram e existem as chamadas ovelhas desgarradas que pisam fora da trilha sem que os seus pais ou tios tenham contribuído para isso.
E o senador Zé Maranhão, que construiu sua vida pública com muito trabalho e decência, não iria descambar para a esculhambação no ocaso da sua existência.
Não se deve misturar alhos com bugalhos.
Cícero Lucena não precisa disso para vencer a eleição.
Ele e Nilvan devem convencer o eleitor mostrando suas propostas e revelando as coisas do passado de cada um.
O povo tem discernimento e vai escolher sem precisar desse tipo de apelação.
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