O que está faltando é uma camada de pau nesses bandidos travestidos de patriotas

As cenas que estamos vendo em Brasília são piores, mil vezes piores, do que as que se viu no Capitólio.

Os terroristas invadiram, a um só tempo, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Os três poderes da república se tornaram reféns dos invasores mascarados e dispostos a tudo.

Imagine, leitor, se o presidente Lula estivesse no Planalto. Com certeza seria morto. Ele e a família.

E a mesma coisa pode ser dita com os ministros do Supremo. Se a horda assassina tivesse cruzado com algum deles, notadamente com o ministro Alexandre de Morais, a chacina teria acontecido.

A TV mostrou os móveis sendo destruídos, as paredes detonadas, documentos jogados ao chão, as poltronas onde os ministros sentam durante os julgamentos sendo violadas pelas bundas irresponsáveis dos facínoras, a Mesa do Senado ocupada por sem mandatos e teve até quem transformasse a rampa de acesso ao plenário em pista de skate.

Enquanto isso, policiais militares de Brasília faziam selfs com os “patriotas”, como se ambos, polícia e bandidos, fizessem parte de uma mesma corporação.

Ministros do Supremo, ouvidos pela imprensa, defendem intervenção no Governo omisso de Ibaneys Rocha, o governador que desde o início tem mostrado uma boa vontade e um apoio indisfarçável aos insatisfeitos bolsonaristas.

Ponto negativo também para Flávio Dino, o ministro falastrão da justiça, que prometeu botar a força nacional nas ruas e de repente sumiu, tomou doril, se escafedeu.