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O SUMIÇO DO HOTEL

8 de dezembro de 2020

Foto meramente ilustrativa

Permanece ainda hoje envolto no mais profundo mistério o caso do desaparecimento do Hotel de Princesa.

Construído pelo Governo do Estado para servir de pasto e repasto aos viajantes, turistas e autoridades em visita ao histórico município, o Hotel sumiu de repente, nunca mais foi visto, restando no local onde foi erguido apenas paredes descascadas e mato.

Uma piscina que nos bons tempos recebia as moças, rapazes e damas da cidade, transformou-se, primeiro, em abrigo de sapos e cururus. Com o tempo secou. E sobrou o tanque vazio, visitado por viajantes em aperto intestinal nos intervalos das viagens.

Na cidade contam que pessoas tidas e havidas como da alta sociedade levaram camas, colchões, lençóis, talheres, cadeiras,  mesas, geladeiras, freezers, lâmpadas, fogões e, achando pouco, retiraram as telhas, as linhas, os caibros, os azulejos, as cerâmicas e, por derradeiro, as paredes.

Tem-se como certa a presença de cadeiras, camas, cristaleiras e similares enfeitando salas de visitas e quartos de figurões bem postos e tidos como ricos.

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