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O último dos Moicanos

7 de setembro de 2020

Reginaldo Dionísio não era apenas o último gazeteiro de João Pessoa. Ele era o derradeiro bastião da resistência do impresso, do jornal, do livro e da revista que ainda não fora engolido pela modernidade das redes sociais e das mídias. Amanhecia o dia e lá estava ele com suas manchetes penduradas na parede do Paraíba Palace Hotel  e a banca repleta de jornais do dia e de dias anteriores, de livros colocados a venda por autores famosos e não tão famosos assim, tendo ao seu lado os costumeiros filões que marcavam presença para lerem de graça as notícias dos jogos de futebol.

A partir de hoje o local ficou vazio. Sumiu mais um marco da nossa cidade velha.

E o Ponto de Cem Réis, ultimamente transformado em dormitório de putas viciadas e bêbados despejados, se descaracteriza de uma vez por todas.

Sobrou apenas a estátua de Livardo.

E assim mesmo, sem os óculos.

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10 Comentários

  • Reply Antonio Carlos Alves 7 de setembro de 2020 at 21:53

    Folhiei, muitas vezes sem pagar nada, muito o Jornal dos Sports, o rozinha, para ver as notícias do Flamengo. Reginaldo não se importava com quem lia as reportagens sem desembolsar.

  • Reply H. Romeu. Pinto 8 de setembro de 2020 at 01:07

    Ele morreu???

  • Reply Pedro Paulo 8 de setembro de 2020 at 06:41

    Notícia completa Tião!!!!!!!! O que aconteceu com o cidadão????/

  • Reply Chio 8 de setembro de 2020 at 08:42

    O aconteceu com ele?dê a noticia completa,assim fica meio pé quebrado.

  • Reply LEAL 8 de setembro de 2020 at 08:49

    Tião complete a notícia. Reginaldo morreu ? Quando ? Qual a causa mortos ?

  • Reply José 8 de setembro de 2020 at 10:56

    O desaparecimento dessa figura lendária do Ponto de Cem Réis simboliza o fim do jornal impresso. Agora A União já pode descansar em paz.

  • Reply TICO 8 de setembro de 2020 at 14:23

    Responde papai, Reginaldo morreu ?

  • Reply João Filho 8 de setembro de 2020 at 14:31

    REGINALDO MORREU !!!!!!’ Pronto está respondido.

  • Reply Djair 8 de setembro de 2020 at 23:03

    Meus senhores, Reginaldo Dionísio apenas deixou o ponto onde vendia jornais, assim como seu irmão que fazia o mesmo comércio na esquina oposta. Nada mais que isso. O homem está vivo.

    • Reply José 13 de setembro de 2020 at 17:22

      Reginaldo morreu no último dia 04 de setembro, aos 75 anos, de insuficiência cardiorrespiratória. A notícia foi publicada na edição de 10/09/20 de A União.

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