POR FERNANDO MILANEZ
Hoje, 1 ano após o início desse pesadelo chamado Covid-19, temos alguns exemplos de países que, em diferentes contextos, conseguiram, pela via da ação política, estagnar ou obter bons resultados no que concerne ao tratamento da pandemia.
No Brasil, ao contrário, parece não haver um projeto nacional além daquele que é a marca de um governo sem rumo. Como se já não bastassem as sequelas da pandemia, estamos vendo a ruptura total com o que resta do arranjo democrático institucional brasileiro.
É visível a desarticulação entre os governos federal, estaduais e municipais. E o desentendimento entre os poderes está inviabilizando uma estratégia eficaz e coesa de enfrentamento da pandemia.
Isso, infelizmente, favorece a proliferação da enfermidade, dificulta muito a adoção de medidas para manter a economia respirando e vai criando gargalos de risco no sistema de saúde.
Os números relativos ao contágio e óbitos pela Covid-19 crescem exponencialmente, sem contar as subnotificações, que seriam pelo menos cinco vezes maiores do que os casos reportados nas estatísticas oficiais, segundo estimativas de distintas instituições científicas.
Seria ingenuidade atribuir toda essa tragédia apenas à questão de saúde pública. O problema vai mais além. É uma questão de incompetência política, em todos os setores da administração pública, seja no âmbito federal, estadual ou municipal.
É triste, muito triste, que estejamos nas mãos dessa gente.
#covid #momentosdifíceis #consciência #Deusnosproteja
3 Comentários
Este frime posicionamento tem raizes de um líder politivo previlegiado:
FERNANDO PAULO CARRILHO MILANEZ
Parafraseando o sábio Romário, esse Milanez calado é um dos maiores poetas brasileiro. Quantas asneiras escritas! Home bota o pijama e vai dormir.
Císso, a palavra correta é PRIVILEGIADO. Você escreve da mesma forma que fala. É formado em Ciências Jurídicas.