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OFICIAL: MIGALHAS PARA CAMPINA, E OLHE LÁ!

20 de novembro de 2019

MARCOS MAIVADO MARINHO

O que eu já vinha constatando dias atrás, e transmiti ao meu leitor em matéria alongada neste portal sobre o projeto do Centro de Convenções que o Governo do Estado anunciou que pretende construir em Campina Grande, ontem no final da tarde pelos ‘sagrados’ microfones da emissora do Bispo (Caturité FM) acabou sendo oficializado na voz de uma das mais importantes figuras do Governo, o jornalista e advogado Célio Alves, titular da Secretaria Executiva do Orçamento Democrático Estadual.

Que, lamentavelmente, o homem que Ricardo Coutinho elegeu para dar seguimento ao projeto vitorioso de retirar definitivamente a Paraíba do mapa da miséria nacional mantém olhar vesgo para a Rainha da Borborema, o que é péssimo – para ele e para o Estado!

Para Campina Grande nem tanto, convenhamos, pois nossa gente acostumou-se às indiferenças governamentais e encara desafios e maldades sem medo. Por isso, cresce alheia aos que dela só querem votos.

Mas, a voz rotunda e cheia de inabaláveis argumentos do dinâmico Célio Alves não deixou dúvida nenhuma para qualquer campinense que ouviu Ubiratan Cirne e João Barros o inquirirem sobre o que a cidade pode esperar de João Azevedo e sua troupe gerencial.

O secretário não contou conversas: de João, para Campina, migalhas apenas e olhe lá!

É certo que a sinceridade de Célio não chegou a tanto, mas para bom entendedor meia palavra é dicionário…

Depois de louvar e até glorificar – o ambiente ‘religioso’ dos estúdios permitia isso – ‘santo’ João Azevedo da misericórdia divina, esse novo ‘Deus’ paraibano como assim a visão subservientemente ingrata de Célio passou agora a alcançar, o secretário ateve-se no projeto “bodega” do Centro de Convenções para provar as reais intenções do atual Governo para com a mais próspera cidade do interior do Nordeste brasileiro.

Não lembro se João ou se Ubiratan, momentaneamente atacados pelo amor que nutrem pelo Açude Velho e suas cercanias, qual deles ousou perguntar a Célio por que o Centro de Convenções mostrado em maquete era algo tão nanico assim, se comparado com a grandiosidade daquele erguido por Ricardo Coutinho no alto do Cabo Branco.

Com palavreado típico de quem sabe vender carne de porco em cozinhas de hospitais, Célio agarrou-se ao lado técnico de quem se afirma profundo conhecedor das entranhas do Palácio da Redenção e foi – aí sim – extremamente sincero: o Centro de Convenções da Capital é grande demais e tem evento que não dá para nele realizar, daí o surgimento da “birosquinha” a se construir em Campina Grande para exatamente não minimizar a monumentalidade de lá e mandar restos para a Borborema.

Ou seja, em palavras mais diretas: não se espere que a PB-TUR e nenhum outro órgão do Governo do Estado venha captar para Campina Grande nenhuma convenção, encontro ou exposição de níveis nacional ou internacional. Nesses níveis, só lá no Cabo Branco e ponto final.

Nosso Centro de Convenções, se vier a ser construído e se assim vier a ser chamado, que se empreste para reuniões de sociedades de amigos de bairro, convenções partidárias municipais ou festinhas de debutantes…

Será assim mesmo, como a oportuna inconfidência de Célio Alves mostrou ontem nos estúdios da Caturité FM, a política de Azevedo pelos próximos três anos para Campina Grande e sua gente.

 

VÔO SOLO DE JOÃO

À parte, que eu quase me esquecia: Na esfuziante obrigação de botar o novo governante nos píncaros, como fazia com o antecessor a quem serviu por oito anos em estratégicas posições, Célio fez questão de dizer a João Barros e a Ubiratan Cirne que a ideia do Centro de Convenções de Campina Grande não tem nada a ver com Ricardo Coutinho, na verdade quem dois anos atrás prometeu a obra. “Tá lá no Plano de Governo que ele apresentou na campanha”, avisou

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2 Comentários

  • Reply LAVOISIER 20 de novembro de 2019 at 12:02

    Meu caro Tião, esse negócio de fidelidade na política é um paradoxo. O político profissional usa as mesmas ferramentas conforme a sua conveniência.

  • Reply Antonio Miranda Filho 20 de novembro de 2019 at 12:27

    Campina sempre perseguição,abandonada, esquecida, uma vergonha, canalhas, canalhas, canalhas, canalhas, canalhas, canalhas, canalhas……tudo para a capital, Campina como sempre nada…..

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