O quadro é complicado. Falo do quadro político paraibano. Não me refiro a disputa para o Governo do Estado, já definida com as pre candidaturas de Veneziano, de João e de Pedro. Falo da disputa para o Senado.
Aqui na Paraíba dois candidatos querem marchar com o governador, que já exigiu o voto em Lula como condição para figurar na sua chapa.
Os deputados Efraim Morais e Aguinaldo Ribeiro não votam em Lula. E se disserem que vão votar, convém olhar de trevessa para o que disserem, pois são representantes diretos do centrão.
Aguinaldo é do partido de Ciro Nogueira, o homem forte de Bolsonaro. Ciro disse que a eleição de Aguinaldo para o Senado é uma prioridade do PP. E sendo prioridade do PP, não há como acreditar no voto de Aguinaldo em Lula. Porque, se anunciar o voto em Lula, Aguinaldo estará desgostando o principal avalista da sua eleição.
Quanto a Efraim, piorou. O homem viveu a vida inteira brigando com o PT. Cassou Dilma, foi pro meio da rua comemorar e não faz segredo para ninguém da sua simpatia por Sérgio Moro, o algoz de Lula.
E se João fizer valer sua exigência, o jeito será ir à luta sem candidato a senador, pois os outros que gravitam em torno dessa única vaga são, com exceção de Ricardo Coutinho, crias de Jair Bolsonaro.
E Ricardo é da chapa de Veneziano.
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