Olha o cururu aí, gente!

Quem dá a notícia é o amigo Cunhacindo: Sua Excelência, o rei da cocada laranja vai trocar Juju por Vovó Mafalda. Em volume de carne, a troca é um no outro, sem torna. Em QI intelectual, também não há vantagem nem de um lado, nem do outro. Ambos se equivalem. Talvez haja alguma diferença no quesito fidelidade. Juju já disse que continuará amando o mestre de todo jeito, mesmo que seja por ele despejado. Quanto a fidelidade de Vovó Mafalda há questionamentos. Mas pode ser que ambos os dois, que não são três, nem quatro, se assemelhem também nesse quesito.

Vocês conhecem a história do cururu, né!

Para os menos informados, cururu é um bicho feio e gordo, muito parecido com certo colunista digital da terrinha, talvez um pouco diferente porque, segundo o cientista para assuntos batráquios, Josinato Gomes, cururu não tem suvaco e, não o tendo, não fede como fede o querido e amado confrade. Mas voltando ao cururu, o dito se destaca por sua insistência em não sair dos ambientes. O dono da casa chuta ele pra fora e ele volta. Nem com pimenta no sedém o bicho desiste.

Alguém está sendo cururu nesse fundurço. E esse cururu é quem leva lapada no lombo todo dia, é humilhado, ignorado, esquecido, trocado pelo chefe e nem assim desiste. Insiste, persiste e por cima de pau e pedra continua a dizer que ama, que venera e dilacera o coração. Deve chorar, mas não vem ao caso. Chorar é bom, bota pra fora o que enche a alma penada.