Fomos descobertos e colonizados pela escória de Portugal e por isso não é de causar espanto tanta demonstração de desonestidade, safadeza e esperteza dada por nós ao mundo. Nem na pandemia nos emendamos. E o exemplo da vacina é apenas mais um.
Como todos sabem, o Governo distribuiu uma merreca de vacinas para imunizar grupos previamente escolhidos. Como a quantidade é pouca, deu-se preferência aos profissionais de saúde, aqueles da linha de frente que se deparam com a morte todo santo dia, deixando o resto para quando Deus mandar bom tempo.
Mas aconteceu o que já se previa: os mais sabidos furaram a fila e ofereceram o braço na base do eu quero, posso e mando, desmoralizando completamente as normas ditadas pelas chamadas autoridades constituídas.
Em Campina Grande, segundo a médica Tatiana Medeiros, ex-vice-prefeita, ex-secretária de saúde da cidade e suplente de deputada, pessoas ligadas ao grupo dominante, ao grupo que manda na chamada rainha da Borborema, furaram a fila e receberam a vacina.
Ela diz, no twitter: “Fiquei passada quando vi algumas imagens de comissionados e babões de Cunha Lima sendo vacinados furando a fila!”. E promete: “…formalizarei no Ministério Público, com as provas colhidas e produzidas pelos próprios vacinados que furaram a fila de prioridade na vacinação contra a Covid”. Arrematando: “Ser amigo do rei garantiu essa prioridade”.
Na cidade de Pombal o prefeito, embora médico, não está atuando na linha de frente e somente o diploma não lhe daria direito a uma dose da vacina. Mas deu. Doutor Verissinho puxou a fila e foi o primeiro vacinado naquela cidade.
O Click PB acaba de publicar que o secretário adjunto da saúde de Gado Bravo, Diógenes Vasconcelos, “também teria sido imunizado”. E prossegue: “O problema é que as doses já não eram suficientes nem para os profissionais da saúde”. Gado Bravo recebeu 49 doses para aplicar em 22 agentes de saúde, 20 profissionais de Atenção Básica, seis agentes comunitários de endemias e dois motoristas de ambulância. Ou seja, recebeu 49 doses para aplicar em 51 pessoas e, com o secretário furando a fila…
1 Comentário
Caro Tião embora seja verdade que vieram muitos sem futuro para colonizar o Brasil, já fazem quase 200 anos da colonização, tempo suficiente para limpa o suposto “sangue ruim”. Acho que a canalhice é produto interno bruto.