A fraude em licitação foi cometida, e foi cometida na área de saúde envolvendo verbas do Governo Federal, mas o ex-ministro Marcelo Queiroga não está sendo alvo da operação da PF como chegaram a boatar. A coincidência se deu em face de os investigados pela PF morarem no mesmo condomínio onde o ex-ministro mora. Mas as coincidências param por aí.
Na verdade, o desvio aconteceu na Prefeitura de Coremas, lá no Vale do Piancó, entre os anos 2017 e 2022, quando dinheiro federal (mais de R$ 1 milhão) foi usado indevidamente para comprar medicamentos de empresa vinculada aos próprios compradores.
Visivelmente contrariado, Queiroga gravou um áudio e o divulgou nas redes sociais, dizendo mais ou menos o seguinte:
““Fiquei sabendo pela imprensa dessa operação no condomínio que eu resido. Mas não tem nada a ver comigo. Até porque a minha vida é uma vida transparente. O período em que eu fiquei a frente do ministério da saúde todos sabem o que eu fiz, ajudar o Brasil, promover a maior campanha de vacinação que esse país já fez. Não sei porque essa espetacularização em anunciar num edificio que moram várias pessoas, associar meu nome à uma operação da Polícia Federal sem a menor evidência”.
A Polícia Federal, por sua vez, garantiu em nota distribuída à imprensa que ““não há nenhum envolvimento do Sr. Marcelo Queiroga na operação de hoje. Qualquer informação que envolva o nome dele é falsa”.
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