OPERAÇÃO XEQUE-MATE, DEBAIXO DESSE ANGU AINDA TEM MUITOS CAROÇO

Essa denominada Operação Xeque-Mate, que se desenrola há alguns meses, bem que poderia ter sido criada, tão logo o prefeito Luceninha, numa atitude para lá de suspeita, renunciou ao honroso mandato de prefeito de uma das cidades mais importantes da Paraíba a cidade de Cabedelo e o seu vice Leto Viana, chegou para tomar posse radiante no veículo Lamborghini de Roberto Santiago, que naquele momento fazia às vezes de seu motorista.

Ora, ali já se percebia de forma cristalina que havia o que se chama na gíria policial de ‘Boi na linha’ ou, como queiram os mais eruditos ‘Fortes indícios de coisa ilícita e bota ilicitude nisso’. Estava sendo vendido a preço de ouro, um mandato outorgado pelo povo, para que ali pudesse se instalar na Cidade Portuária uma verdadeira central de falcatruas e que iria ocasionar graves lesões aos cofres públicos e também ao desenvolvimento daquela cidade, como se viu com a proibição da construção do Shopping Intermares, que iria oferecer cerca de 4 mil empregos.

Além das falcatruas com imóveis da edilidade, foi desviado dinheiro do recolhimento do lixo e outras malandragens, como pagamento de propinas aos participantes do grupo criminoso, sendo, porém o que mais despertou a atenção foi a interferência deles os participantes do esquema, criando todas as dificuldades possíveis para o Grupo Marquise, chegando ao ponto de uma desconhecida Associação do Meio Ambiente da cidade de Campina Grande, entrar no circuito para impedir a esperada construção e o mais grave, o próprio conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Fernando Catão que concedeu uma estranhíssima medida cautelar ampliando assim suas atribuições de mero conselheiro do TCE, as de juiz, para que a obra não tivesse andamento, fugindo tal conselheiro totalmente a sua competência institucional, ficando claro, portanto, que o mesmo não agia de moto próprio e sim em atendimento a um seu parente, influente político do nosso Estado, que lamentavelmente e estranhamente até agora não foi alcançado pela Operação Xeque-Mate.

Com certeza em razão do espírito de corpo reinante no órgão, o conselheiro do Tribunal de Contas, André Carlo Torres, cobrou do coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, que enquanto alguns se encontram presos outros continuam livres. Questionou ainda, a condução da operação e seus ‘pesos e medidas’. “É de estranhar uma operação em que, quem compra e quem paga está preso, mas quem vende está solto”. O conselheiro André só peca quando tenta defender o indefensável, o seu par Fernando Catão, mas acertou quando disse que quem comprou o mandato se encontra preso e quem vendeu anda por ai livre leve e solto e eu acrescentaria, e outras pessoas como por exemplo os dirigentes dessa tal associação de CG e outros que utilizaram de suas influencias e que foram flagrados em suspeitíssimas conversas incomuns e que se encontram nos autos do processo, podendo-se se houver persistência e interesse se chegar facilmente as digitais de certo político paraibano.

Qualquer iniciante na área investigativa sabe de pronto, que essa operação ainda tem muito que investigar, pois salta aos olhos que muitos envolvidos nessa hecatombe aos cofres de Cabedelo, andam por ai palitando os dentes como se nada tivesse acontecido. Debaixo desse angu ainda tem muito caroço.

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CARTAXO É NOTIFICADO PELO TRIBUNAL DE CONTAS SOBRE PREGÃO A SERF REALIZADO PELA PREFEITURA

Por falar em ações suspeitas, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), recebeu, esta semana, notificação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, informando que a gestão tem o prazo de 15 dias para se defender da denúncia de suposto cerceamento de competitividade em pregão realizado pela prefeitura para a contratação de uma empresa para gerenciar a frota da gestão. A denúncia foi formulada pela empresa mineira Trivale, alegando que o processo licitatório que tem como objeto a contratação de sistema eletrônico de vale-combustível, através do uso de cartões magnéticos