A bomba anunciada por Zé Maranhão não passou de um peido de véia. Ou de véi, como queiram.
Passou a manhã todinha alimentando especulações, boatos e fuxicos. Convocou uma entrevista coletiva para anunciar um impacto atômico,a imprensa foi em peso ao encontro dele e, na hora H, o que se viu foi aquela besteira: o senador comunicou que estava lançando um aplicativo de campanha, através do qual o eleitor poderá conversar com ele pela internet.
Coisa sem repercussão, de somenos, que João Azevedo já fez faz tempo sem precisar de alarde e até mesmo aquele do PSOL vem fazendo desde o tempo em que se votava com chapa de papel.
Claro, durante a coletiva o senador falou de uma suposta trama para derrubar sua candidatura, insinuando que a trama partia do Palácio da Redenção.
Outra besteira. Quem se incomoda com Maranhão não é o Governo do Estado. Quem está incomodado é o grupo que o queria como cabo eleitoral e não se conforma com a sua decisão de disputar o Governo.
Será que Maranhão não sabe disso?
Ou será que sabe e faz que não sabe, por considerar mais oportuno polemizar com João Azevedo, o candidato mais forte?
Ruy Dantas é o mentor intelectual de Zé. Dizem que ele cria, dita e Zé faz. Teria sido Ruy o autor do “Luciano” no lugar do “Lucélio”. E ele teria imaginado a bomba de ontem, aproveitando um comentário de Fabiano Gomes, que não identificava ninguém.
Fabiano disse que um candidato ao Governo estava doente e teria sido aconselhado a abandonar a campanha.
Temos cinco candidatos na Paraíba, todos eles de carne e osso e passíveis de uma enfermidade.
Por que somente Maranhão se doeu?
Seria a fome por manchete ou porque está de fato doente?
Ou será que ele está trevaliando?
Responde aí, Ruy Dantas!
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