Gutemberg anuncia, com emoção, que Pedro Cunha Lima adota uma política antiprivilégio e emprega apenas 14 pessoas no seu gabinete, ao custo de 90 mil reais. Segundo Gutemberg, Pedro teria direito a 20 assessores e cortou seis.
Tudo bem, tudo muito ótimo demais, como diria finado Zé de Horácio.
O problema é saber quem são os “despriviligiados” não só de Pedro, como dos demais integrantes da aguerrida bancada paraibana.
Até onde me é dado saber, nenhum filho de Dona Zefinha do Minador ganhou uma boquinha comissionada na Câmara dos Deputados, embora tenha votado num deles.
Quando olhamos os sobrenomes nomeados para os gabinetes dos deputados e dos senadores da Paraíba, vemos que só tem gente graúda, nascida em berço de ouro, acostumada a comer as boas refeições do dia a dia e a encarar a vida como se esta fosse uma eterna canção de fartura.
Pedro cortou privilégios? Prefiro dizer que jogou para a plateia. Teria cortado se desse emprego a quem realmente precisa. Ele e os outros integrantes da bancada da Paraíba.
Mas como não fez diferente, ele e os outros podem ser considerados farinha do mesmo saco, políticos acostumados a explorar o eleitor e na hora do bem bom aconchegar no peito apenas aqueles do seu convívio social.
3 Comentários
Será que também recorreram ao “banco de talentos” para selecionar os “candidatos
com melhor perfil técnico”, e conhecido “Q.I” (quem indica)?
Tem muito pobre besta que “se sente” representado pelo coronel. Apanha pra largar o choco, e não aprende.
Resta saber se o nobre deputado cortou seis auxiliares também a verba se não melhor pra ele entra mais grana no bolsinho dele