Há mesmo necessidade daqueles tanques de guerra, vestidos de preto, postados na entrada da Câmara Municipal de João Pessoa para impedir o acesso do povo?
Nem nas caminhadas de Bolsonaro vi tanto segurança.
E não é segurança fraquinho não. São verdadeiros gigantes, escolhidos a dedo, fortes, musculosos, entroncados, buchudos e mal encarados.
E a indumentária dá um tom sinistro a eles.
Quem os vê, treme.
Os ambulantes chegaram à Câmara para pedir apoio aos vereadores. Ficaram postados do lado de fora, querendo entrar, mas os tanques da Câmara não deixavam.
Nem parecia que ali é a casa do povo.
Parecia mais a casa da elite política que só pensa no povo na hora de pedir votos.
Mas como a voz do povo é a voz de Deus, os seguranças mal encarados não foram suficientes para barrar a revolta dos camelôs.
Eles entraram no peito e na raça, passaram por cima dos tanques e puseram os vereadores para tremer.
Deve deles que, ao final da contenda, caminhava exalando um misterioso odor, enquanto uma roda de mosquitos enfeitava a sua região glútea.
E no final, a famosa comissão interparlamentar foi formada para discutir o problema com as autoridades municipais.
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