Eu faço minha mea-culpa: já tripudiei sobre o inimigo e no final paguei o preço.
Nunca devemos dizer: desta água não beberei.
Não faz muito tempo, pessoas que se achavam acima de qualquer suspeita festejavam a desgraça de Gilberto Carneiro, de Livânia Farias e de Waldson Souza.
Diziam que a Cruz Vermelha deixara de ser uma OS e transformara numa Orcrim.
Teve deles que chegou a fazer trocadilhos com a palavra Calvário.
Aí veio o castigo.
Descobriram um angu no meio da merenda escolar.
Com muita gente enrolada.
Desde secretários a ex-cunhados de gente importante.
Nem vereador escapou.
Todo mundo vendo o sol nascer quadrado e aprendendo a lição: “Não aponte o outro com o dedo sujo”.
Papai do céu tarda, mas nunca falha.
3 Comentários
Nesse imbróglio todo, uma coisa me impressiona: A fidelidade de Tião! E olha que ele é da Imprensa, viu?
Fidelidade é algo inerente a quem tem caráter!
E homem de caráter, nos dias atuais, é coisa difícil de encontrar.
O que mais tem é gente oportunista que confunde fidelidade com
puxa-saco.
*PELO JEITO O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO, O CALVÁRIO DO CLÃ*