opinião

Para debelar a peste Coronavírus é preciso impedir a peste Bolsonaro

29 de março de 2020

 

por Washington Rocha

 

A diferença entre o presidente Jair Bolsonaro e o Coronavírus é que o Corona é invisível. O vírus a gente não vê, mas sabe que existe pelos seus efeitos.

Já o presidente, a gente vê, mas não acredita. Não é possível que um governante seja tão estúrdio, atrabiliário e irresponsável. Numa situação de extrema gravidade, o presidente gasta seu tempo com lacrações na internet, provocações generalizadas, insultos e geração de factóides.

Ao invés de presidir e encaminhar soluções, o presidente desencaminha o que vinha sendo encaminhado, desnorteia e confunde. O presidente se tornou uma calamidade que se soma à calamidade Covid-19.

Outra diferença é que contra a ação deletéria do Coronavírus ainda não há um remédio testado e comprovado, e contra a ação deletéria do presidente da República há o remédio do Impeachment. Os crimes de responsabilidade do presidente Bolsonaro têm sido continuados, e agora são de molde a causar milhares de vítimas. De imediato, ele tem de ser politicamente isolado, para que atrapalhe menos.

E, com a urgência possível dentro do rito constitucional, tem de ser legalmente impedido para que não possa mais atrapalhar em nada.

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6 Comentários

  • Reply Delfos 29 de março de 2020 at 06:29

    Como disse o Hadad: ” É difícil combater um virus e um verme ao mesmo tempo”

  • Reply Cavalcanti 29 de março de 2020 at 09:01

    Cheguei a conclusão que nós os brasileiros estamos nas mãos de um doente mental com certeza se for feito um exame sério nele com certamente vai atestar que ele é doente e em estágio bem elevado. Com certeza com esse esforço que ele está fazendo para que a população deixe o confinamento e vá para as ruas deixa a impressão de que o que quer é ver os cadáveres sendo jogados em cima dos caminhões, daí ele iria ficar feliz. Em resumo ele é um doente e as autoridades precisam com urgência tomar uma providência.

    • Reply Delfos 29 de março de 2020 at 11:10

      Imagjne quando os traficanres decidirem que já é hora de fazerem o papel do Estado em defesa das populações famintas das comunidades carentes.

      Essa perspectiva está batendo na cara de todo mundo, e NINGUÉM vê.

      Parece que esqueceram as cenas vistas uns 5 anos atrás, quando eles desceram da Rocinha e invadiram ruas, avenidas, e até um hotel de luxo em São Conrado.
      E é bom lembrar que naquela ocasião não havia o apelo das pessoas famintas e moribundas das comunidades carentes.

      Então, senhores Beraldos da vida,
      é bom começarem a encher os seus carrões com comida para as comunidades carentes.
      Antes que os pobres se dêem conta de que sao eles a maioria desse pais, a sua mola motriz. E que a presença deles perspassa todos os setores da economia.

      Deu prá entender , ou precisa da “Convicção de um Power-Poknt”, srs. Beraldos dos carrões cintilantes?

      Não duvido nem mesmo que o mórbido desfile da caravana da morte dos senhores, ontem, tenha dado força para a roda começar a girar..

      Só o tempk dirá!

      Mas eu não ficaria mandando pobre comer brioche, como vocês, simbolicamente, fizeram ontem.

  • Reply RINALDO LIMA 29 de março de 2020 at 10:45

    Quem tem medo do covid-19, fica em casa, perde o emprego. Quem não tem vai trabalhar, correndo o risco de morrer. Logo depois de estabilizada a pandemia, aquele que ficou em casa, vai trabalhar no lugar daquele corajoso, que não tinha medo de ser infectado que faleceu.

  • Reply José 29 de março de 2020 at 12:37

    O gado que o presidento aboia defende um tal de isolamento vertical (sete palmos debaixo da terra), espalha pela internet que o número de mortos só é alto porque os médicos estão colocando coronavírus nos atestados de óbito de forma indiscriminada (por certo querem censurar os médicos ou os cartórios), recomendam para as pessoas não assistirem televisão (deve ser para não verem os milhares de mortos mundo a fora, os caminhões frigoríficos nas portas dos hospitais em Nova Iorque, as missas de corpo presente com dezenas de caixões perfilados nas igrejas da Itália, o cortejo de caminhões do exército levando os mortos para serem sepultados ou cremados).

    • Reply Angela 29 de março de 2020 at 18:02

      Em SP, na falta de kits para comprovar a causa pós-morte, os Atestados de Óbitos estão sendo preenchidos com “Causa Indeterminada”.

      Em BH já estão querendo fazer exumação para determinar a causa da morte de quase 50 defuntos que passaram por uma funerária em menos de 3 dias.

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