Quem conhece Carlos Vieira, o novo presidente da Caixa, sabe que ele é simples, sem frescura, bom de papo e adepto de uma boa farra. Eu o conheci em Bananeiras numa festa de São João e de lá para cá tenho acompanhado suas idas e vindas.
Mora em Brasília, mas sempre que pode dá uma esticada a Bananeiras, seu xodó, para papear com os amigos ao redor de uma garrafa de bom vinho.
Ele é casado com uma filha do desembargador João Machado, que já foi juiz de Princesa e de quem guardo boas lembranças.
Posso dizer que ele começou de baixo, como jovem aprendiz do Banco do Brasil. Entrou na Caixa por concurso, fez calos nos pés gerenciando agências da CEF em Bananeiras, em Sapé e João Pessoa, até chegar em Brasília, onde, pelo seu talento, hombridade e competência, alcança o mais alto posto na repartição que escolheu como sua.
No primeiro mandato da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), Carlos Vieira assumiu a secretaria executiva do Ministério das Cidades. Na época, o ministro da pasta era o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), aliado de Lira.
Já em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, ele foi secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, quando o titular da pasta era Gilberto Occhi. Carlos Vieira também chegou a assumir as respectivas pastas como ministro interino. Em contrapartida, em 2016, a ex-presidente o exonerou quando o PP começou a participar da articulação de seu impeachment.
Na gestão do ex-presidente Michel Temer, Carlos presidiu o Conselho da Fundação Federal de Economia (FUNCEF), com duração de aproximadamente três anos.
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