Os partidos de esquerda, PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PV e Unidade Popular acabam de divulgar nota de repúdio à agenda neoliberal e antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro.
Essa política considerada do atraso, que desestabiliza as instituições, defende ataques ao Congresso e ao Judiciário e tira o Bolsa Família da boca do pobre é apoiada pelos ditos partidos de direita, aqui na Paraíba representados pelo Cidadania do Governador João Azevedo, pelo PSDB do ex-senador Cássio Cunha Lima,pelo Patriota do Capitão Virgolino, pelo PP da senadora Daniella Ribeiro, pelo DEM do deputado Efraim Filho, pelo Podemos da esposa do senador Veneziano Vital do Rego, pelo PSL de Julian Lemos e Cabo Gilberto e pelo MDB do senador José Maranhão.
A nota propõe resistência às medidas adotadas por Bolsonaro e a construção de atos nacionais unificados em defesa dos direitos do povo, da democracia e da soberania.
Leia a nota:
A situação política, econômica e social do país é cada dia mais grave. O presidente da República afronta sistematicamente a Constituição e a Democracia. Atua para desestabilizar as instituições, ao apoiar manifestações contra o Congresso e o STF e ao incitar ações políticas e ilegais nas polícias militares.
A economia continua estagnada. A política de austeridade voltada aos interesses do sistema financeiro drena recursos da sociedade. O real se desvaloriza, não há investimentos públicos nem privados, as projeções do PIB são minguantes.
A vida do povo piora com os cortes nos programas de proteção social. Milhões aguardam na fila do Bolsa Família e da Previdência. Não há resposta eficaz para o desemprego. O trabalho é cada vez mais informal e precário. A fome voltou a atormentar as famílias.
Diante deste acúmulo de crises, que compromete o desenvolvimento do país, sacrifica a vida do povo e ameaça a própria democracia, os partidos políticos que assinam esta nota decidem:
- Resistir à agenda neoliberal, de destruição dos direitos do povo e do estado brasileiro;
- Definir uma pauta de atuação conjunta no Congresso Nacional em defesa do país;
- Apoiar, incentivar e participar dos atos e manifestações dos movimentos sociais, sindicais e populares convocados para os dias 8 (Dia Internacional da Mulher), 14 (2 anos do assassinato de Marielle e Anderson) e 18 de março (Em Defesa da Educação do Serviço Publico);
- Fortalecer o fórum permanente dos partidos de oposição para avaliar a conjuntura e definir ações e manifestações conjuntas;
- Construir atos nacionais unificados em defesa dos direitos do povo, da democracia e da soberania, com todas as forças democráticas;
- Construir uma política unificada de comunicação, fortalecendo a presença nas redes sociais.
Brasília, 3 de março de 2020
1 Comentário
O Brasil é o único país do mundo aonde querem cassar o presidente pelo simples fato de ele não ser corrupto. Inédito isso.