Tenho andado afastado das rodas sociais ultimamente. Mesmo antes da pandemia a minha vida social tem se resumido a casa, ao trabalho, umas poucas idas ao brejo e as visitas ao Bar de João para filosofar ao lado de Dudu do Manaíra Shopping sobre as novelas da Globo.
Daí a distância de tantos que, em tempos não muito distantes, eu via com mais frequência.
Balduino, por exemplo, perdi a conta do tempo que o avistei. Acho que foi quando ele se enfronhava para fundar o museu de Princesa, atendendo a convocação de um prefeito cujo nome não lembro. Também na época ouvi dele o sonho de criar a Universidade do Trabalho em Taperoá, um sonho que chegou a tornar realidade tempos mais tarde.
Paulo de Tácio eu só via pelas redes sociais. Sabia que frequentava o Canelle, pasto dos jornalistas, mas nas poucas vezes que apareci por lá o meu horário não bateu com o dele. Lá pra trás, quando Chico Franca me fez secretário de comunicação da Prefeitura, a gente se via com mais frequência. E mais pra trás ainda, nós jovens demais, dividíamos tertúlias no Bar de Moura, na API.
Hoje soube noticia dos dois. Notícia ruim. Morreram. Balduino morreu em Taperoá aos 88 anos, de falência múltipla dos órgãos. Paulo morreu na boca da noite em João Pessoa, de infarto fulminante.
E o nosso time ficando cada vez mais desfalcado.
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