A Polícia Federal foi recebida a tiros nesta quarta-feira (2) ao cumprir mandados contra o empresário Nilton Costa Lins Júnior, alvo da 4ª fase da Operação Sangria, que investiga supostos desvios de recursos de combate à Covid no Amazonas. O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, também estão entre os investigados.
O empresário era alvo de mandados de busca e prisão temporária. Ainda não está claro se o empresário fez os disparos para o alto ou em direção aos policiais. Se ficar comprovado que foi contra os agentes, ele vai responder por tentativa de homicídio. Foram apreendidas quatro armas.
Segundo uma fonte, ninguém ficou ferido.
O advogado do empresário Nilton Costa Lins Júnior, José Carlos Cavalcante, afirma que não foi autorizado a acompanhar as buscas. Ele confirmou que houve tiros durante a ação, disparados pelo empresário.
STJ
Na abertura da sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo comunicou o episódio aos ministros da corte, responsável pela expedição dos mandados.
“Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa lá em Manaus”, afirmou Lindôra.
Ela disse que foi a primeira vez em 30 anos que viu algo do tipo acontecer em uma operação da PF. “Como foi uma situação muito sui generis — uma situação dessas eu nunca tinha visto acontecer –, eu achei por bem comunicar, antes de sair na imprensa, que ocorreu isso em Manaus”, disse Lindôra.
4 Comentários
Com o Bozo na presidência, isto será banal agora.
Se não fosse um “cidadão de bem”, o empresário teria embarcado para uma viagem sem volta.
Se fossem uma família indígena ou favelada seriam esfolados vivos.
A PF realizou uma busca e apreensão em desfavor de Ricardo Sales. Abordaram o ministro no meio da rua sob o argumento de que não sabiam onde era o domicílio dele em Brasília. O ministro então disse que não estava com o celular no momento (risos) e entregou o celular 19 dias depois. Sério mesmo, há alguma chance do Brasil ir pra frente?