Com o Planaltoempauta.com.br
MCB, 54 anos, professor e pró-reitor financeiro de uma universidade em Natal, Rio Grande do Norte, está sendo acusado de pirâmide financeira no RN e de ter feito diversas vítimas também na Paraíba.
A bomba explodiu no último dia 5, quando acharam MCB desacordado num quarto de hotel, em causas suspeitas, não sabe se tentou suicídio ou tentou aparentar para desviar o foco das investigações.
O golpe nas vítimas ocorria da seguinte forma, segundo a PF: pessoas assinavam contrato com uma empresa chamada de Valor Futuro Securitizadora, que conforme consulta feita na Receita Federal sequer tinha M como sócio, e essas pessoas depositavam vultosas quantias na conta pessoal de MCB, conta pessoa física, com promessa de receber juros de até 2% ao mês. É aí onde está o problema, que pode ultrapassar os 50 milhões de reais.
O dinheiro dos investidores nunca entrou na empresa, e os sócios terão que explicar o que sabem. O caso já está nas mãos da Polícia Federal e MP para apurar possíveis crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa .
Um fato que a polícia diz estar apurando é que MCB não consta do quadro societário da Futura Securitizadora , mas as investigações já dão conta de que MCB tem e já teve diversos outros sócios em outras empresas.
Segundo apurado, a Polícia tem concentrado esforços para descobrir outros membros que não aparecem em contratos ou em empresas ligadas a MCB e a pessoas ligadas aos sócios ou ex sócios dele e que podem estar diretamente ligados ao esquema.
As investigações correm em segredo de justiça, e todas as vítimas serão ouvidas e devem contar como assinaram o contrato, quem as convidou, como foram cooptadas, como foi a realização das transações e por outro lado o COAF e a Justiça devem fazer a quebra do sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático de todos os suspeitos para descobrir o caminho do dinheiro subtraído das vítimas.
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